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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A Lua Está Encolhendo



Imagem da formação de escarpas resultantes
de elevações de grandes massas de solo
produzidas pela contração da superfície lunar.

Fendas descobertas na superfície da Lua sugerem que o satélite está encolhendo. A esfera está se contraindo à medida que seu interior esfria. Este resfriamento reduziu o raio [e portanto, o diâmetro] em cerca de 100 metros ao longo de um passado relativamente recente.

A descoberta foi feita com base na análise de imagens, obteidas por um sonda, mostrando falhas incomuns situadas nas chamadas escarpas do planalto lunar. Fissuras semelhantes são registradas desde 1970 quando, pela primeira vez, os astronautas das Missões Apolo, empreendidas pela NASA-EUA, obtiveram fotografias da Lua

Mais recentemente, quatorze novas escarpas foram identidicadas pela sonda Lunar Roconnaissance Orbiter. As falhas escarpadas são distribuídas por toda a esfera. As análises indicam que as fendas resultam derupturas na crosta lunar. Em um processo, que parece ser recente, de encolhimento do astro.

O Dr. Thomas Walters, do Smithsonian Institute – Washington, DC – destaca justamente esse aspecto: Um dos aspectos mais marcantes das escarpas lunares é essas formações parecem ser novas, relativamente jovens e ocorrem em um sentido que contrai todo o corpo celeste o quê, provavelmente, deve-se ao esfriamento do interior lunar.

O período de tempo passado relativamente recente dos astro-físicos, neste caso, pode corresponde a um bilhão de anos. Para o homem, uma Eternidade; para o Cosmo-Caos, mero instante. Então, está claro que ninguém vivo, hoje e durante muito, muito tempo, ninguém vai ver a Lua se auto-esfragalhar em cacos que cairão nas cabeças dos terráqueos. Mas é interessante constatar como o Universo conhecido funciona indiferente aos nossos afetos e desafetos. Meditemos...

FONTE: MOORE, Matthew. Surface cracks show the Moon is shrinking.
IN Telegraph, UK – publicado em 19/08/2010
[http://www.telegraph.co.uk/science/space/7954686/Surface-cracks-show-the-Moon-is-shrinking.html]



quarta-feira, 23 de junho de 2010

A Música do Sol



Cientistas da University of Sheffield descobriram que o campo magnético da chamada coroa solar, que é a camada exterior da atmosfera do Sol, produz uma estranha harmonia musical. A descoberta pode ser o ponto de partida para o desenvolvimento de uma nova tecnologia que permita compreender a dinâmica do astro-rei e prever erupções, tempestades solares antes que elas aconteçam.

Este campo energético foi observado e configura-se em enorme laços magnéticos que vibram como cordas de um instrumento musical. Em outros casos, as curvas destes laços propagam-se como ondas sonoras de um instrumento de sopro. Usando imagens de satélite desses laços e curvas foi possível medir o comprimento das ondas, que podem chegar até 60 mil quilômetros de comprimento. Os cientistas também podem recriar o som das vibrações, traduzindo-os em ruídos e acelerando a freqüência tornando o fenômeno perceptível para audição humana.

O chefe do Solar Physics Research Group da Sheffield University, Prof. Robertur von Fay-Siebenbrgen, comentou: Foi estranhamente bonito eemocionante ouvir esses ruídos. É um tipo de música, como se tivesse uma harmonia. Isso [também] nos fornece uma nova maneira de aprender sobre o Sol, uma nova visão da Física do que acontece nas camadas externas do Sol onde as temperaturas alcançam milhões de graus.

Essas formações em ondas estão relacionadas com a produção das explosões [erupções] solares que arremessam partículas altamente carregadas [de energia] no espaço, configurando o fenômeno conhecido como clima espacial [deste sistema solar, um clima espacial cosmicamente regional, pode-se dizer].

Quando as erupções solares se intensificam, em gigantescas explosões, o clima espacial do nosso Sistema cósmico-planetário pode tornar-se extremamente hostil à vida na Terra, afetando muito especialmente a infra-estrutura da civilização globalizada, destruindo equipamentos eletrônicos, redes de energia, danos aos satélites; e na esfera ecológica, superaquecendo o clima terrestre.

Recentemente, [neste mês de junho, 2010], a NASA – Agência Espacial Norte Americana, alertou o mundo sobre a intensificação de atividades [vulcânicas, eruptivas, explosivas] na superfície do Sol; isso, depois de um prolongado período de baixaatividade. Hoje, o Sol parece estar em vias de emitir um volume de energias magnéticas sem precendentes. Segundo os cientista, esse em vias significa um pico de atividade solar que deve ocorrer em 2013.

Fay-Siebenbrgen espera que o estudo da música do sol proporcione um novo conhecimento da atividade solar permitindo prever erupções solares antes que elas aconteçam.

[Este editor, se não falha memória, lembra que parece que os cucarachas Maias andaram, justamente, ocupados em elaborar um calendário capaz de prever essas crises eruptivas do Sol. Recordemos algo sobre as Profecias Maias:


Os Maias são reconhecidos por seu avançado conhecimento de astronomia e pela precisão de seus diferentes calendários, como o calendário anual, solar, com 365 dias, chamado Haab. Outro destes calendários, o de 'Longa Contagem', foi desenvolvido para computar extensos períodos de tempo ou ciclos, de 5.125 anos.

Foi com base naquele calendário do longos ciclos que se estabeleceu a tradição da profecia maia do fim dos tempos. Os astrônomos desta singular cultura pré-colombiana previram para 2012 atividades cósmicas impactantes para o planeta Terra. Quando chegar esta época, o Sol deverá sofrer violentas tempestades emitindo poderosas chamas e partículas cuja potência alcançará este planeta azul causando o colapso de campos de campos magnéticos que certamente produzirão danos nos satélites e outros dispositivos eletrônicos [CABUS, in Morte Súbita].


Esperemos que certas músicas do Sol não sejam o prelúdio de grande tragédia... e Meditemos...]. LINK RELACIONADO: O Fim do Mundo Maia

FONTE: Scientists discover music in Sun!
IN Discoveryon publicado em 21/06/2010
[http://www.discoveryon.info/2010/06/scientists-discover-music-in-sun.html]



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Europa: Vida no Mundo-Água






O cientista Richard Greenberg, da University of Arizona, em Tucson, em trabalho apresentado na American Astronomical Society's for Planetary Sciences, sugere que cerca de três milhões de criaturas aquáticas podem, teoricamente, viver, respirar, existir no imenso e global oceano de Europa, lua de Júpiter. Embaixo da capa de gelo, acredita-se que Europa é coberta por um oceano, com profundidade média de 160 quilômetros.

Um manto de líquido sem qualquer terra firme na superfície; um verdadeiro water world [mundo-água]. Este oceano seria mais rico em oxigênio do se pensou até hoje, afirma Greeenberg: neste momento não podemos afirmar que existe a vida no oceano de Europa mas sabemos que existem condições físicas para isso.

O ecologista especializado em estruturas moleculares das profundezas oceânicas, Timothy Shank acrescenta: De fato, baseados no que sabemos sobre as outras luas de Júpiter, partes do leito oceânico de Europa podem ser bastante parecidos com ambientes hidrotermais que encontramos nas profundezas do mares da Terra. Eu ficaria surpreso se não existisse vida em Europa.

A paisagem aquosa de Europa é interrompida somente por esparsos e escuros picos de rochedos. Estamos acostumados a ver terra e mar como um sistema relativamente estável porém, na verdade, nosso planeta está contiinuamente sujeito a movimentos produzidos pelo confronto entre as forças gravitacionais da Lua e do Sol. É como se cada astro puxasse a Terra para o seu lado.

Europa, que é pouco menor que a Lua terrena, também sofre desta relação gravitacional; não com o Sol, mas intensamente, em relação ao planeta Júpiter. É a resitência gravitacional de Europa que gera aquecimento necessário para manter água em estado líquido.

As porções mais quentes vazam pelas brechas na camada superficial de gelo congelando-se quase que imediatamente. Esse processo, gera uma via de circulação do oxigênio entre o exterior e o interior do Oceano.

EUROPA ─ é o sexto satélite natural do planeta Júpiter, descoberto ewm 1610 por Galileo Galilei [1564-1642]. Seu nome refere-se a uma aristocrata fenícia que foi cortejada e seduzida pelo mais poderoso dos deuses gregos, o Olímpico Júpiter [ou Zeus]. Júpiter tem dezenas de luas: 63 até agora [2009] conhecidas. As maiores e mais destacadas são Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Estas quatro também são chamadas Luas de Galileo.






Fonte: Ocean on Jupiter's Moon Europa May Harbor 3 MN tons of Fish
In Phenomenica ─ publicado em 18/11/2009
[http://www.phenomenica.com/2009/11/ocean-on-jupiters-moon-europa-may.html]


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

COROT-7b - O Planeta Inferno


Projeção artística do COROT-7b
Photo: EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY



Astrônomos da Washington University, Saint Louis ─ estado do Missouri [EUA], descobriram um planeta onde chovem pedregulhos e pedras caídos de nuvens feitas de rochas vaporizadas. O estranho COROT-7b gira em torno de uma estrela anã laranja, na constelação de Monoceros, distante da Terra 490 anos luz. O calor de sua superfície é tão intenso que ali as rochas fervem. Um inferno. O COROT-7b tem cerca de duas vezes o tamanho da Terra porém sua densidade similar a este planeta azul. Sua estrela rainha é muito próxima, situada a 1,6 milhões de milhas de distância: 23 vezes mais perto do que Mercúrio é próximo Sol.

Essa proximidade significa que o sistema gravitacional estabelecido na relação do COROT-7b com seu sol anula o movimento de rotação planetária, tal como acontece com a Lua em relação à Terra: somente uma das faces do planeta recebe a luz da estrela enquanto a outra permanece em eterna escuridão. Deste modo, metade do planeta é uma geleira onde a temperatura chaga a 50º negativos; em contraste, a face iluminada é uma caldeira fervendo a 2800º C [centígrados].

Os cientistas ainda não podem determinar com precisão a composição química do orbe mas é certo que as rochas fervem e evaporam formando uma atmosfera mineral. Quando essa atmosfera recebe o choque de uma frente fria proveniente do hemisfério gelado, a rocha vaporizada se condensa formando pedregulhos que se precipitam como chuva no oceano de lava da superfície no hemisfério infernal. O COROT-7b foi descoberto em fevereiro [2009], pelo telescópio COROT, da European Space Agency. Os cientistas da Washington University foram os primeiros a investigar e desenvolver o modelo da atmosfera.

Fonte: CHIVERS, Tom. Hell planet where rock falls as rain found
In Telegrapg, UK ─ publicado em 01/10/2009
[http://www.telegraph.co.uk/science/space/6250618/Hell-planet-where-rock-falls-as-rain-found.html]




sexta-feira, 29 de maio de 2009

Eclipse Solar em Julho



Eclipse de 1º de agosto de 2008

Em julho, no dia 22, um eclipse solar total está sendo esperado. O fenômeno deve começar às 8 h da manhã, horário de Beijing, China. A Lua vai projetar sua sombra sobre a Terra por 6 minutos e 39 segundos. Será o eclipse mais longo dos últimos dois mil anos, informou a Xinhua, agência de notícias.

O acontecimento poderá ser bem observado na Índia, Nepal, Butão, China e Japão. Será visto parcialmente no noroeste da Oceania, extremo leste da Rússia e no Casaquistão. O último eclipse total do sol ocorreu em 1º de agosto de 2008. O próximo, depois deste de 2009, está previsto para 11 de julho de 2010.

Eclipses solares totais são eventos raros. Embora aconteçam a cada 18 meses, em média, é estimado que somente se oferecem à boa observação em um mesmo ponto do planeta a cada 370 anos. É um espetáculo muito rápido, com a Lua se movendo a 1.700 km/h. Estima-se que o eclipse mais longo possível não passa de 7 minutos e 31 segundos. A cada milênio, eclipses de 7 minutos aconteceram menos de 10 vezes. O próximo eclipse com duração maior de 7 minutos é esperado somente em junho de 2150.

Fonte: Absolute darkness to envelop Earth on July 22
In Pravda English ─ publicado em 22/05/2209




segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

LIXO ESPACIAL. Houston, We Have a Problem...




A imagem, produzida por computação gráfica pela European Espace Agency [Agencia Espacial Européia] mostra como deve estar o "em torno" da Terra depois do impacto entre os satélites. Pode-se ver o escudo de fragmentos porém não reproduz sua extensão nem densidade
. AP Photo/ESA


Moscou: A colisão de dois satélites, na terça-feira, dia 10 de fevereiro [2009] no quadrante do céu da Sibéria está sendo considerada um evento catastrófico por causa dos fragmentos que se dispersaram na órbita da Terra formando uma espécie de escudo, constituído de um potencialmente perigoso entulho. A órbita da Terra está parecendo uma praia poluída! [imagem cima]

Os dois satélites, um militar russo desativado, portanto, já um lixo espacial, e um comercial norte-americano, chocaram-se em uma região congestionada nas proximidades da Terra ─ a cerca de 800 quilometros de altitude. A faixa dos 800 km é muito usada na rota dos satélites de comunicação. A nuvem de destroços, agora orbitando na mesma altitude de rota significa um perigo porque os destroços viajam em altíssima velocidade. Esses destroços poderão continuar orbitando este planeta por 10 mil anos!

Esta é a primeira vez que dois objetos deste tipo, intactos, colidem a esta velocidade. O norte-americano, pesando 560 quilos; o russo, uma tonelada. O consultor espacial, veterano da NASA, James Oberg explica que o acidente "foi uma onda de choque hipersônico que explodiu todas as estruturas. O material foi reduzido a 'confete' e o impacto detonou todo o combustível".

Dezenas de milhares de partículas são maiores que um centímetro, o suficiente, por causa da velocidade, para danificar ou destruir qualquer um dos mais de 900 satélites ativos atualmente em órbita. Porém, além destes, menores, exitem cerca de 17 mil fragmentos de 5 a 10 centímetros, configurando situação ainda pior; tanto mais que mesmo com o elevado número de satélites até hoje não existe um sistema global do tráfego espacial capaz de rastrear a trajetória de cada um destes satélites comparando informações.

A colisão no céu da Sibéria aumentou de um instante para outro as probabilidades de acidentes nas vizinhanças da Terra. Os sistemas de cálculo não são precisos o suficente para prever as possíveis colisões. Além disso, muitos satélites não poderiam ser deslocados a tempo porque tem pouco combustível para manobras não planejadas.

Em 2007, a China destruiu um de seus próprios satélites-"defunto" utilizando um míssel balístico em uma altitude semelhante àquela em que ocorreu a colisão dos satélites. A operação também gerou milhares de destroços.

Curioso é que em meio a essa séria discussão, o tal veterano da NASA, James Oberg, emitiu o seguinte comentário: "A colisão oferece ao governo Obama uma oportunidade dos céus [!] de mostrar força encarando o problema da colisão/destruição de satélites que, até agora, tem sido ignorado".

Parece que nos bastidores de toda a festinha em torno do "primeiro presidente negro", este presidente, justamente por ser um mestiço [consideremos, Obama não é nenhum Zulu!], vai ter que fazer mais do que fizeram todos os presidentes brancos juntos durante toda a história dos Estados Unidos. Este redator se pergunta o que esperam que sr. Obama faça... Até porque esse lixo espacial não saiu, somente, das "cozinhas" tecnológicas norte-americanas.

Talvez o sr. Obama deva raspar os fundos dos cofres em plena crise financeira para constituir uma comissão anti-detritos espaciais e descobrir uma maneira de recolher, fragmento por fragmento, todo o lixo que está girando em volta do mundo. Modestamente, sugiro a construção de um mega-monster-powerful aspirador de poeira cósmica internacional.

E pensar que houve quem quisesse mandar o lixo atômico para o espaço, provavelmente, bem longe da órbita da Terra, claro! ─ no quintal de algum vizinho desconhecido que, talvez, não goste nem um pouco da novidade e resolva se apresentar de modo pouco delicado. Parece que chegou momento de discutir ética do ecologia cósmica.

SABEDORIA MILENAR:
Quem procura, acha e quando cabeça non pensa, corpo padece. Cabeça de Humanidade non pensou; agora, corpo de humanidade, planeta, sofre conseqüência e, ainda, quem com lixo fere, com lixo será ferido. Meditemos...


FONTE: ISACHENCOV, Vladmir. Space crash called "catastrophic," lots of debris
In YAHOO NEWS/AP ─ publicado em 13/02/2008