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domingo, 14 de julho de 2013

👀 SEPULTURAS DE DECAPITADOS ENCONTRADAS NA POLÔNIA


IMAGENS: O sítio arqueológico e mais 17 IMAGENS...
IN DZIENNIK ZACHODNI/POLÔNIA - publicado em 12/07/2013
Szkielety wampirów w Gliwicach! To jedna z hipotez [NOWE ZDJĘCIA]

[http://www.dziennikzachodni.pl/artykul/942386,szkielety-wampirow-w-gliwicach-to-jedna-z-hipotez-nowe-zdjecia,16,id,t,sg.html]


LINK RELACIONADO
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2013/07/o-vampiro-de-quatro-mil-anos.html]

POLÔNIA. Durante a construção de uma estrada (um Rodoanel), na cidade Gliwice, arqueólogos encontraram sepulturas do que parece ser um local destinado a sepultar... gente amaldiçoada...

Os túmulos abrigavam quatro esqueletos cujas cabeças foram cortadas e depositadas entre as pernas dos mortos. 

Essa característica é indício de uma circunstância qualquer não comum, como a execução de um ritual relacionado à crença no Vampirismo, talvez, para assegurar que o "morto permaneça morto". Um dos procedimentos medievais comuns para prevenir a maldição dos mortos-vivos.

Na quinta-feira (11 de julho, 2013) um quinto esqueleto foi achado, bem preservado, nas mesmas condições - decapitado mas, este, tinha a cabeça repousando sobre um dos ombros.

A condição pessoal desses indivíduos, em vida, é incerta. Nas covas, nada mais foi encontrado além dos decapitados: sem vestígios de quaisquer posses terrenas tais como jóias, peças de roupa, ou acessórios, como armas, utensílios de qualquer tipo, cintos, fivelas ou bolsas.

É muito difícil dizer (por enquanto, julho de 2013) quando esses sepultamentos foram realizados - informou o arqueólogo Jacek Pierzak ao jornal Dziennik Zachodni e comentou: Enterro "anti-vampiro", é uma das hipóteses que consideramos. (DZIENNIK ZACHODNI, 2013).

Os restos mortais foram encaminhados para testes mas os cientistas acreditam que devam pertencer ao século XVI (anos de 1600 d.C.)

Muito distante dos arquétipos cinematográficos, em realidade, em comunidades pequenas da Europa Oriental, o vampiro permanece sendo, nas tradições locais, uma ameaça bastante real no pensamento das pessoas e, de fato, o alho e o crucifixo são objetos de necessidade, nos quais é depositada a fé de que esses ítens, têm poder de repelir vampiros.

Nesses lugares, ainda hoje, sempre que se "torna necessário", corpos são exumados para que seus peitos sejam transpassados pela estaca de madeira que deve anular um mal consumado: aquele defunto VIROU vampiro.

No Leste europeu, a crença nos humanos predadores de humanos remonta milhares de anos. Mas não somente naquela parte do globo, mas em culturas antigas de diferentes povos doeste planeta.

Recentemente, na República Checa, arqueólogos descobriram 3 mil sepulturas nas quais os corpos foram sobrecarregados com pedras, para prevenir que se erguessem das tumbas (IN DAILY MAIL, 2012).

O advento do Cristianismo reforçou essas crenças: os vampiros eram considerados a antítese de Cristo e alguém que ressuscitava era animado pelo Espírito daquela que fora, certamente, uma pessoa maligna, que ao invés de celebrar a vida, semeia morte e dela se alimenta.

OUTRA HIPÓTESE

Enquanto os midia abusam da Hipótese-Vampiro, a mente aberta logo cogita - como destacou Jacek Pierzak - uma outra ideia muito mais provável: condenados. 

Condenados à morte por decapitação, também comuns na mesma época e lugar. 

De fato, a cabeça entre as pernas condiz - mais apropriadamente - com a situação de alguém que foi enterrado despojado de todos os seus bens depois de morrer depois de ser sentenciado à pena capital.

O arqueólogo lembra, ainda - que ...os primeiros enterros neste local (cidade de Gliwice) foram encontrados em 2011, durante obras de demolição de um prédio - e eram casos de condenados.

Pierzak explica, embora a crença no vampirismo seja tradicional, ainda hoje difundida na região e que  as descobertas de sepultamentos antivampiro sejam frequentes, os procedimentos adotados com cadáveres-candidatos a morto-que-anda envolvem outras providências, de outro tipo - registradas nos anais da Antropologia - que podem incluir OU NÃO a decapitação.

Procedimentos bem conhecidos, tais como: transpassar o peito do defunto com uma estaca de madeira ou depositar uma laje de pedra pesada, também, sobre o peito do cadáver; tão pesada que mesmo um vivo vigoroso teria dificuldade para se levantar.

LINKS RELACIONADOS
 
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2013/07/o-vampiro-de-quatro-mil-anos.html]
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2012/11/alerta-de-saude-publica-vampiro-solta.html]
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2012/06/arqueologia-dos-vampiros-bulgaros.html]
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2012/05/estranhos-vampiros-os-invasores.html]
[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2009/03/arqueologia-vampira-em-veneza.html]

FONTES
Szkielety wampirów w Gliwicach! To jedna z hipotez [NOWE ZDJĘCIA]
DZIENNIK ZACHODNI/POLÔNIA - publicado em 12/07/2013
[http://www.dziennikzachodni.pl/artykul/942386,szkielety-wampirow-w-gliwicach-to-jedna-z-hipotez-nowe-zdjecia,16,id,t,sg.html]
BLAKE, Matt. Archaeologists unearth 'vampire graves' containing decapitated skeletons with skulls placed between their legs on Polish building site.
DAILY MAIL/UK, publicado em 12/07/2013
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-2361883/Archeologists-Poland-unearth-vampire-graves-containing-decapitated-skeletons-heads-placed-legs.html]
DAILY MAIL, 06/06/2012
Thought vampires were just film fantasy? Skeletons impaled on iron stakes say otherwise.
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-2155602/Vampire-skeletons-impaled-iron-stakes-say-arent-just-film-fantasy.html]

quinta-feira, 12 de março de 2009

Arqueologia: Vampira em Veneza


Imagens do achado

Em Veneza, os restos mortais de uma suposta vampira medieval foi encontrado em uma cova coletiva de 1576. O esqueleto está sendo considerado o primeiro exemplo conhecido de vampiro registrado em documento "oficial". [Trata-se de exagero. São bastante conhecidos os relatos confiáveis ─ do século XVIII, por exemplo ─ de sepultamentos e exumações de mortos suspeitos de vampirismo e que tiveram seus corpos submetidos a rituais de exterminação da "maldição do morto-vivo", como o corte e separação da cabeça, cremação, fixação do cadáver à terra por meio de uma estaca]. Peter Moore-Jansen da Wichita State University, Kansas, que encontrou esqueletos similares na Polônia, desdenha do alvoroço em torno do exemplar descoberto em Florença.

Matteo Borrini, da Universidade de Florença ─ Itália, durante a excavação de uma sepultura coletiva que continha vítimas da Peste medieval falecidas no Lazareto Nuevo Island [Veneza], encontrou os restos de uma mulher com um tijolo encaixado na boca. Na época da morte, corria entre o povo a crença, entre muitas outras crenças, de que a peste era espalhada por vampiros os quais, além de sugarem o sangue dos vivos ainda coataminavam as vítimas com doença. O tijolo na boca da mulher é uma prova arqueológica do exorcismo contra os vampiros na Europa Ocidental Renascentista. O tijolo, que substitui a estaca, muito usada no leste europeu e parece ter sido uma precaução improvisada, de última hora.

Em geral as estacas que funcionam com vampiros são de madeira, de prata ou ferro puro. A associação entre os vampiros e a peste deveu-se, possivelmente, à regurgitação de sangue e lacrimejamento dos doentes, um metabolismo que podia continuar, durante algum tempo nos cadáveres, assim como crescimento de unhas e cabelos, nas primeiras horas e até dias do post-mortem dando uma falsa aparência de vida mórbida.


FONTE: 'Vampire' discovered in mass grave
In New Scientist ─ publicado em 06/03/2009