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sábado, 7 de agosto de 2010

A Praga das Borboletas & O Escaravelho do Egito



BIELORRÚSIA – Abril de 2010. Em Vitebsk, cidade localizada no nordeste do país, uma nuvem de granizo e milhões de pequenas borboletas abateu-se sobre a região. Nas estradas, ruas, pontes, os motores dos carros e para-brisas ficaram infestados de cadáveres dos insetos que se chocaram com veículos.



Algumas dessas borboletas pareciam ter acabado de sair de seus casulos. Vitebsk não é uma cidade costeira. É região de lagos glaciares e sua rede hidrográfica reúne três rios. Todavia, a nuvem de mariposas veio acompanhada de um forte cheiro de mar [maresia]. Em meio ao tapete de borboletas mortas, o flagrante de um estranho visitante, um besouro egípcio [Scarabaeoidea, Escarabeus, na foto baixo]. Essa é uma notícia que iria para caderno fúccia de Charles Fort [1874-1932], o precursor da literatura de Realismo Fantástico.



A explicação científica para o fenômeno, clássica, é de que uma grande massa de ar tenha se deslocado, um furacão, proveniente de alguma região marítima, próxima ao Egito [no caso, mar Mediterrâneo], provavelmente [olhemos o mapa acima], capturando os insetos e trazendo a maresia para um região continental central distante do ponto de origem de formação do vórtice. O fato é que o nuvem de insetos, como uma visão bíblica, parou o trânsito na cidade por falta de visibilidade para os motoristas. Isso é efeito borboleta, eu acho, repare... Meditemos...




FONTE: Бабочки в моей голове, или 1 знамение 7 египетских бедствий в Беларуси
[A Praga das Borboletas. Trad. L. Cabus]
IN Miranda Live Journal publicado em 01/004/2010
[http://de-miranda.livejournal.com/132232.html]