sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Breve Sociologia & Antropologia do Espiritismo no Brasil


O Brasil é a maior nação Espírita do mundo, onde se concentra o maior número de adeptos dessa religião. Importada da França no século XIX, a Escola Espírita de Alan Kardec cresceu rapidamente em terras brasileiras, nas mentes brasileiras, incorporando elementos da cultura local. 
 
Nesse país tão propício aos diferentes processos de mistura de etnias, de costumes, o Espiritismo se divide. São duas concepções da interação entre o mundo dos vivos e o mundo do Além.

No Brasil existe um espiritismo erudito, estudado e outro, um Espiritismo popular, dos leigos. As duas formas diferem entre si em teologia e liturgias doutrina e práticas. São dois caminhos bem distintos em suas linhas de orientação, em suas fontes de conhecimento, sua estética, sua história e, até mesmo, em seus aspectos éticos.

O Espiritismo erudito brasileiro é Ortodoxo, clássico em relação à observância dos ensinamentos de Alan Kardec, especialmente como expostos na obra fundamental dessa escola: O Livro dos Espíritos.

O espiritismo popular brasileiro é uma concepção sincrética [como, aliás, tudo no Brasil]. O Além do povo brasileiro inclui necessariamente elementos africanos e indígenas misturados com a doutrina européia kardecistas e outras ainda, mais recentemente, euro-asiáticas ocultistas. É um fenômeno cultural típico do Brasil mas tem seus similares entre as as religiões afro-indígenas-mexicanas e caribenhas.

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