O Brasil é a maior nação Espírita do
mundo, onde se concentra o maior número de adeptos dessa
religião. Importada da França no século XIX, a Escola
Espírita de Alan Kardec cresceu rapidamente em terras
brasileiras, nas mentes brasileiras, incorporando
elementos da cultura local.
Nesse país tão propício aos
diferentes processos de mistura de etnias, de costumes,
o Espiritismo se divide. São duas concepções da
interação entre o mundo dos vivos e o mundo do Além.
No Brasil existe um espiritismo
erudito, estudado e outro, um Espiritismo popular, dos
leigos. As duas formas diferem entre si em teologia e
liturgias doutrina e práticas. São dois caminhos bem
distintos em suas linhas de orientação, em suas fontes
de conhecimento, sua estética, sua história e, até
mesmo, em seus aspectos éticos.
O Espiritismo erudito brasileiro é
Ortodoxo, clássico em relação à observância dos
ensinamentos de Alan Kardec, especialmente como expostos
na obra fundamental dessa escola: O Livro dos Espíritos.
O espiritismo popular brasileiro é
uma concepção sincrética [como, aliás, tudo no Brasil].
O Além do povo brasileiro inclui necessariamente
elementos africanos e indígenas misturados com a
doutrina européia kardecistas e outras ainda, mais
recentemente, euro-asiáticas ocultistas. É um fenômeno
cultural típico do Brasil mas tem seus similares entre
as as religiões afro-indígenas-mexicanas e caribenhas.
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