quinta-feira, 17 de junho de 2010

Mistérios de Arkaim


RÚSSIA – Em Chelyabinsk, cidade russa a leste dos montes Urais, a antiga fortaleza de Arkaim é um dos lugares misteriosos do mundo. Ali, nas ruínas ainda podem conservam muito do que foram as ruas e edificações. 

Porém, surpreendente é descobrir que a forteleza-cidade tinha um sistema de distribuição de água, instalações para fornos metalúrgicos e minas. Arkaim é considerada uma das mais enigmáticas das zonas de anomalias do país.

A Fortaleza, datada pelos pesquisadores na chamada Idade do Bronze, possui quatro entradas rigorosamente orientadas de acordo com os Pontos Cardeais. é uma construção evidentemente planejada e edificada com um alto grau de precisão. 

Sua estrutura configura-se em círculos concêntricos que, por sua vez, correspondem a uma orientação astronômica que parece ser, em si mesma, um tipo de modelo do Universo e marcador e eventos cósmicos como o nascer do sol no limite das estações do ano: como solstício de inverno, os equinócios [quando dia e noite duram tempos iguais], as fases da lua etc..

Um elemento curioso é que tanto a Fortaleza de Arkaim quanto o famoso círculo de pedras de Stonehenge, Inglaterra, localizam-se na mesma linha de latitude geográfica. 

O local onde a Fortaleza foi construída é, hoje, considerado uma mais importantes entre as chamadas zonas anômalas da Rússia. Em Arkaim, são frequentes as aparições/avistamentos de OVNIs.


A Floresta Bêbada de Arkaim

Os moradores da região acreditam que o lugar é sagrado. Durante todo o ano, os peregrinos ali vão em busca da água e da lama do rio Bolshaya Karaganka, tidas como miraculosamente curativas. 

Próximas à fortaleza, existem intrigantes formações de espirais feitas de pedras. Segundo a crença, são as Espirais dos Desejos: para realizar um desejo, a pessoa, estando completamente despida ou, no mínimo, descalça, caminha seguindo as curvas de uma espiral e, chegando no centro, formula seu desejo.

As montanhas que circundam a Fortaleza também são consideradas como locais místicos. A mais famosa destas montanhas é a Shamanka [ou Bold Mountain]. As pessoas escalam essa montanha para obter energias positivas, orar e meditar. Pessoas gravemente doentes são levadas ao topo onde, diz a tradição, obterão a cura.

Outras montanhas têm diferentes virtudes: a Repentance Mountain, a montanha do Arrependimento, é procurada pelos que necessitam pedir perdão. 

A Montanha do Amor, Love Mountain, é propícia para quem precisa de sorte na vida pessoal. A floresta da Montanha do Macho é visitada por mulheres que têm problemas amorosos ou, ao contrário, não têm problemas amorosos porque não encontram nenhum parceiro...


Porém, existem também as montanhas e florestas amaldiçoadas de Arkaim, como a montanha do Beato [Grachinaya Mountain]. Sinistra, com os troncos de suas bétulas retorcidas, a floresta desta montanha, The Drunken Forest, tem a fama de enlouquecer qualquer um que permaneça lá por muito tempo.

A Fortaleza em si também abriga mistérios. Durante uma escavação arqueológica, uma estudante, atraída por uma voz que a chamava, foi, sozinha até o centro das ruínas. Demorou-se muito tempo e quando retornou, chorava compulsivamente. 

Contou que encontrou os fantasmas dos antigos moradores de Arkaim. A experiência deve ter sido muito traumática: a moça teve de ser recolhida a uma clínica psiquiátrica. Incidentes similares ocorreram durante os trabalhos arqueológicos na pirâmides egípcias. Alguns pesquisadores tinham alucinações e passaram a sofrer de transtornos mentais.

O presidente do Instituto de Pesquisa [das Idades] Antiga e Medieval, Valery Chudinov fala sobre Arkaim. Ele explica que Arkaim não é somente a Fortaleza em ruínas:

Há, pelo menos, dois lugares que devem ser chamados de Arkaim. O primeiro é a Fortaleza que os turistas visitam. 

O segundo, é um lugar ainda não explorado. As escavações estão em curso mas os visitantes não são permitidos. Finalmente, existe, ainda, um terceiro Arkaim onde, por um motivo que desconhecemos, os moradores da região recusam ir. 

Estamos especialmente interessados na chamada Drunken Forest [Floresta Bêbada], onde quase todas as árvores têm os troncos retorcidos. Observamos marcas de queimaduras em algumas daquelas árvores, marcas que não parecem ter sido feitas por relâmpagos.

FONTE: TROITSINA, Margarita. 
Arkaim, Russia's Strongest Anomaly Zone.
IN Pravda English – publicado em 07/06/2010
[http://english.pravda.ru/science/mysteries/113680-0/]

Video: Alien em Bogotá





quarta-feira, 16 de junho de 2010

Laos - O Mistério da Planície dos Jarros



LAOS – Neste país asiático localizado na região chamada Indochina, a planície de Xieng Khouang é conhecida como A Planície dos Jarros. O nome procede. Ali a paisagem é dominada por uma estranha coleção de gigantescos jarros de pedra; pedra constituída de arenito, granito e coral calcificados. O lugar também é chamado de Stonehenge asiática.

Mistério fascinante para arqueólogos e outros cientistas, o local foi descoberto no final dos anos de 1920. Os vasos pesam até 13 toneladas e têm entre 1 a 3 metros de altura. Foram datados em cerca de 200 anos a 300 anos passados e seu propósito é completemente desconhecido dos estudiosos. [Há quem diga que os jarros têm milênios de idade].

A arqueóloga francesa Madeleine Colani que estuda há algum tempo o enigma da planície acredita que esses megalitos foram confeccionados/modelados por uma civilização ou nação já extinta e que os jarros, possivelmente, foram usados como crematórios não se sabe exatamente de quê. A arqueóloga ainda chama a atenção para o fato deque os jarros estão dispostos segundo um padrão que segue uma antiga rota de comércio.

A Planície dos Jarros é bastante vasta porém nem todas as áreas são abertas ao público. Infelizmente, o sítio arqueológico, embora remoto, não escapou da guerra do Vietnã. Durante os anos de 1960 e 1970, o Laos foi o país mais bombardeado do mundo. Muitas das gigantescas peças foram danificadas. Crateras foram abertas na planície e, pior, muitas das bombas lançadas, não explodiram e são um perigo para visitantes, um perigo que só não é maior do que o das minas terrestres que também infestam, silenciosas e letais, enterradas, o subsolo da região.



Estima-se que existam mais de 250 mil dessas minas esperando para matar e mutilar. Os acidentes acontecem quase que semanalmente. É curioso como avançam as técnicas e os fantásticos meios para fazer guerra enquanto, a passos de tartaruga, a ciência e a tecnologia não encontraram até agora um meio eficiente de acabar com essa praga das minas terrestres que assombra tantos países há tantas décadas.

A ciência, eficaz para matar mostra-se irresponsável, desleixada, incapaz! incompetente! na missão de resgatar seus erros, de corrigir suas péssimas idéias e evitar que mais pessoas sejam vitimadas pelas conseqüências das políticas bélicas maldosas e burras, como essas, de transformar a terra em campos de morte com essa maldição que são as minas terrestres. Meditemos...



FONTE: The Asian Stonehenge: The Mysterious Plain of Jars
IN Asia Weird News – publicado em 09/06/2010
[http://www.weirdasianews.com/2010/06/09/asian-stonehenge-mysterious-plain-jars/]




Dossiê Satanismo: Sacrifícios na Rússia



RÚSSIA – Na cidade histórica de Yaroslav, há 150 milhas a nordeste de Moscou [capital do país], entre 23 e 29 de junho de 2008, oito jovens que se dizem membros de uma seita satânica foram presos, acusados de quatro assassinatos macabros. Agora, eles serão julgados. Os réus admitem que os crime foram rituais de sacrifício.

Os homicídios foram praticados em um local remoto, uma floresta próxima a Yoroslav. Duas vítimas foram executadas a cada uma das duas duas noites de rituais.

Os quatro sacrificados, que tinham idades entre 15 e 17 anos, eram três garotas e um rapaz: Olga Pukhova, Anna Gorokhova, Varnya Kuzmina e seu namorado, Andrei Sorokin. Os quatro se definiam, em termos de postura socio-cultural como góticos e emos. Convidados pelos homicidas para se divertir, reuniram-se todos para beber em volta de uma fogueira. Uma vez embriagados, os quatro foram dominados e destinados ao sacrifício.

Os auto-denominados adoradores do Diabo, seguindo parte do ritual, esfaquearam cada uma de suas vítimas 666 vezes [francamente eu teria perdido a conta antes de à vigésima quinta facada...], o número da Besta segundo algumas interpretações de textos apocalípticos.

Depois de abaterem suas vítimas, os acusados desmembraram-nos, cozinharam e comeram partes dos cadáveres, especificamente, as línguas e os corações. Os restos foram enterrados em uma grande vala que os satanistas marcaram com uma cruz invertida em cujo cimo foi pensurado um gato morto [FOTO ACIMA].




Dois dos carrascos: Ksenia Kuznetsova and Nikolai Ogolobyak,
líder do grupo. Outros acusados identificados são Alexander
Voronov and Anton Makovkin.



As vítimas: Andrei Sorokin, Olga Pukhova, Varya Kuzmina
and Anya Gorokhova


Os investigadores de polícia descobriram que a seita foi formada em 2006. Sua doutrina e práticas foram estabelecidas a partir de informações encontradas na internet. A Iniciação começava com a morte de cães e gatos. O passo seguinte, naturalmente, foi o sacrifício de seres humanos.

Dos sete acusados, quatro eram menores de 18 anos na época dos assassinatos. Todos pertencem a famílias bem situadas financeiramente. O caso foi investigado sob segredo de justiça até a identificação dos autores dos crimes. Os sete acusados admitiram a autoria dos homicídios. Eles também responderão por roubo e profanação de cadáveres. A população e as autoridades ficaram chocadas tanto mais que, até agora, não ficou claro qual o objetivo do sangrento ritual.

Um dos assassinos chegou a passar algum tempo em tratamento psicológico que, evidentementem, de nada serviu. Depois de preso, o rapaz recusa renunciar às suas crenças. Ele declarou: Satanás vai me tirar dessa. Eu consegui muitas vítimas para ele.

Na Rússia, bem como em outros países do leste europeu, multiplicam-se os casos de assassinatos, estupros e profanações perpetrados por membros de cultos que se auto-denominam satânicos e atuam conforme todos os clichês populares que caracterizam o Satanismo.


FONTES

OSBORN, Andrew. Satanic cult teens 'sacrificed' victims then ate them.
IN Telegraph, UK – publicado em 24/05/2010
[http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/russia/7760270/Satanic-cult-teens-sacrificed-victims-then-ate-them.html]
HAYWOOD, Lynsey. Knifed 666 times each and eaten.
IN The Sun, UK publicado em 16/09/2008
[http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/article1692637.ece]



terça-feira, 15 de junho de 2010

A Crônica Lemuriana nos Petroglifos da Karélia



República da Karelia: é uma divisão da federação russa, como um estado. Sua capital é Petrozavodsk e seu território, de 180 mil km² é composto de 25% de água dos mais de 60 mil lagos e 83 mil km de rios que possui. Complementando essa paisagem, 49% da área são ocupadas por bosques.

Os petroglifos da Karelia formam uma espécie de Stone Book [um Livro de Pedra] cujas pictografias e símbolos ainda não foram decifrados. Muitos pesquisadores acreditam que as figuras nos paredões guardam informações sobre sobre épocas remotas, contam a história a mítica nação de Mu.

A região norte, especificamente, da República da Karélia é notável por seus tesouros arqueológicos. O historiador Alexei Popov revela outras curiosidades culturais da região: Karelia é famosa pelas seitas que cultuam divindades primitivas, como rochas, pirâmides de pedra e outras estruturas arquitetônicas artesanais. O Karelianos Lapões preservam crença de que as almas dos mortos ficam na Terra onde abrigam-se em rochas. A idéia ganha vida quando vento, atravessando as frestas dos paredões, produzem sons agudos que são o canto das pedras. LEIA MAIS



segunda-feira, 14 de junho de 2010

Velniu Muziejus: O Museu do Diabo da Lituânia



Na Lituânia, na desconhecida cidade de Kaunas, existe o MK Ciurlionis Velniu Muziejus ou Devil Museum. Inaugurado em 1966, instalado na residência de seu fundador com 260 peças, o artista Antanas Zmuidzinavicius, o museu em si era um desafio as diretrizes culturais do governo soviético. Descoberto pelas autoridades, Zmuidzinavicius foi exilado na Sibéria porém o acervo não foi destruído. Hoje, graças a doações, o Mudeu do Diabo da Lituânia conta com mais duas mil peças. LEIA MAIS