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domingo, 8 de março de 2009

USA: Golfinho Cor-de Rosa




Ele vive em um estuário de água do mar no lago Calcasieu ─ Louisiana, ao norte do Golfo do México, sudoeste dos Estados Unidos. É o albinismo que faz o golfinho ser cor-de-rosa; seus olhos também são avermelhados mas, diferente dos albinos humanos, ele parece não se preocupar com a luz do sol enquanto se exibe em passeios acompanhado de quatro outros golfinhos, de coloração normal que, supõe-se, sejam sua família. Todavia, ele se expõe menos, ficando mais tempo embaixo da água.

Um golfinho cor-de-rosa no hemisfério norte, nos Estados Unidos, pode ser uma raridade porém, na América do Sul são bem conhecidos os botos cor-de-rosa da Amazônia [Inia geoffrensis], uma espécie de mamífero aquático fluvial aparentada com os golfinhos e que apresenta em condições normais a coloração rosada. Animal mítico, para além do rio Amazonas, pode ser, ainda, encontrado na região do baixo rio Madeira e na bacia do rio Orinoco, em território brasileiro e também na Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.


FONTE: Pink dolphin appears in US lake
IN telegraph/UK ─ publicado em 05/03/2009



sábado, 31 de janeiro de 2009

Golfinhos Produzem Cultura



Durante séculos de "Iluminismo", a espécie humana foi considerada como a única forma de vida do planeta capaz de produzir cultura sendo, por conseguinte, a única dotada de inteligência progressiva graças à memória cumulativa, que permite repetir e aperfeiçoar experiências bem sucedidas. 


Nos últimos anos, o estudo do comportamento animal mostra que isso não é verdade: embora em manifestações das mais primitivas, certos símios demonstram que são capazes de "inventar" utensílios, técnicas e transmitir esse conhecimento aos companheiros e às futuras gerações.

Outra espécie que tem demonstrado refinado nível de inteligência são os cetáceos [mamíferos marinhos], especialmente os golfinhos. 


Eles são excelentes suchimen [ou sushi-dolphin] no preparo de um tipo de lula conhecida como calamari [ou calamar], que submetem a sofisticados procedimentos, extraindo a tinta e o osso produzindo, assim, uma refeição saborosa e leve.

Uma fêmea de golfinho Bottlenose [Golfinho-nariz-de-garrafa] foi observada repetidas vezes "preparando" o alimento, sempre utilizando a mesma técnica, em sua "cozinha" submarina, no golfo de Spencer, sul da Austrália. 


É uma demonstração evidente de que seus cérebros [dos golfinhos] são desenvolvidos. A técnica culinária do golfinho é engenhosa e, de fato, com ela se obtém uma lula pura [filé] sem qualquer entranha, secreção ou tecido desagradável ao paladar e ao tato", opinou o curador de moluscos no Museus Victoria Mar Norman, membro de mais essa equipe que estuda o comportamento dos golfinhos.

Depois de escolhido, isolado e capturado o molusco é levado ao leito arenoso do mar onde morre imprensado contra o chão ao receber um poderoso e certeiro golpe que o golfinho aplica. Rapidamente, a lula é levada à superfície onde sua tinta tóxica é expelida ao ar livre.


Livre do veneno, o molusco é levado de volta ao fundo do mar onde sofre um intenso peeling, sendo arrastado na areia até que a pela se solte. Então a carne é rompida e o osso calcário é extraído. o filé de lula está pronto. Este tipo de comportamento foi observado em muitos indivíduos da espécie. Somente uma fêmea foi monitorada de 2003 a 2007.

No oeste da Austrália, os "nariz-de-garrafa" usam esponjas [do mar] como acessório para proteger seus focinhos quando sondam o fundo do mar em busca de alimento. 


A constatação desse "costume", uma das primeiras evidências de aprendizado cultural entre os golfinhos, aconteceu em 2005, quando pesquisadores comprovaram que as mães-golfinho ensinavam às suas filhas o modo de arrancar os pedaços de esponja para utilizá-los daquela maneira. Ainda não se sabe se o mesmo ocorre com a técnica de tratar lulas. 

FONTE: Dolphins surface as sea's smartest chefs. SMITH, Deborah.
In The Sydney Morning Herald – publicado em 30/01/200