ECOLOGIA. MUNDO. Tudo começou com manchas de limo sobre as rochas, no rio Heber, no Canadá. Um ano depois, as manchas transformaram-se em um muco, um organismo gigante que, hoje, espalha-se, como um tapete em águas fluviais de todo o mundo. Em lugares tão diferentes como América do Sul, Europa e Austrália.
Esses 'tapetes são 'tecidos por uma alga microscópica, uma 'diatomácea - a Didymosphenia geminata ou Didymo. A culpa pela expansão mundial das Didymo é atribuída à ação do Homem, que as teria transportado de rio em rio em barcos e equipamentos de pesca.
As 'redes de Didymo têm dado muito trabalho para todos que dependem dos cursos d'água em suas atividades. As ramas tornam impossível a navegação obrigando a periódicas e custosas operações de limpeza.
Os cientistas desconfiam que a expansão dessas diatomáceas não são o problema em si mas, um sintoma de grandes mudanças que podem estar ocorrendo nas bacias hidrográficas em todo o mundo.
Normalmente, as diatomáceas e outras algas proliferam em águas ricas em nutrientes. Nesse ambiente, proliferam de forma explosiva mas, também morrem massivamente. Sua putrefação consome o oxigênio na água sufocando insetos, crustáceos e peixes locais. Curiosamente, nada disso se aplica a Didymo.
As algas e, especialmente, seus tentáculos fibrosos, estão crescendo em águas pobres em nutrientes. Diante disso, os cientistas estão desorientados e não explicam a expansão deste organismo. A Didymosphenia geminata existe há Eras e jamais foi problema.
Os pesquisadores, Brad Taylor, do Dartmouth College - New Hampshire, EUA e Max Bothwell, da Estação Biológica do Pacífico Canadense, recentemente (2014), em estudo na revista BioScience, mostram que evidências fósseis comprovam a antiguidade da Didymo e sua presença em todo o mundo, exceto África, Antártida e Austrália. Todavia, não há registro de uma expansão nesses parâmetros, a ponto de interditar a navegação nos rios.
Mas, se a Didymo afeta interesse humanos, os peixes e outras criaturas que habitam os rios não têm do que se queixar. A presença da Didymo, que não é tóxica, atrai miríades de pequenos insetos, como mosquitos e afasta as espécies maiores.
Ruim para os Homens, não altera nada para os peixes. De certo modo, a Didymo protege os peixes da predação humana. Para a Natureza, a proliferação dessas algas apenas muda a aparência de rios e córregos, protegendo águas e seres vivos daqueles que são seus verdadeiros inimigos: Nós.
FONTE: El moco verde que está invadiendo los ríos del mundo
As algas e, especialmente, seus tentáculos fibrosos, estão crescendo em águas pobres em nutrientes. Diante disso, os cientistas estão desorientados e não explicam a expansão deste organismo. A Didymosphenia geminata existe há Eras e jamais foi problema.
Os pesquisadores, Brad Taylor, do Dartmouth College - New Hampshire, EUA e Max Bothwell, da Estação Biológica do Pacífico Canadense, recentemente (2014), em estudo na revista BioScience, mostram que evidências fósseis comprovam a antiguidade da Didymo e sua presença em todo o mundo, exceto África, Antártida e Austrália. Todavia, não há registro de uma expansão nesses parâmetros, a ponto de interditar a navegação nos rios.
Mas, se a Didymo afeta interesse humanos, os peixes e outras criaturas que habitam os rios não têm do que se queixar. A presença da Didymo, que não é tóxica, atrai miríades de pequenos insetos, como mosquitos e afasta as espécies maiores.
Ruim para os Homens, não altera nada para os peixes. De certo modo, a Didymo protege os peixes da predação humana. Para a Natureza, a proliferação dessas algas apenas muda a aparência de rios e córregos, protegendo águas e seres vivos daqueles que são seus verdadeiros inimigos: Nós.
FONTE: El moco verde que está invadiendo los ríos del mundo
24 HORAS/CHILE/BBC, 10/10/2014
[http://www.24horas.cl/noticiasbbc/el-moco-verde-que-esta-invadiendo-los-rios-del-mundo-1448992]
[http://www.24horas.cl/noticiasbbc/el-moco-verde-que-esta-invadiendo-los-rios-del-mundo-1448992]
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