domingo, 6 de outubro de 2024

🤡 PACHAMAMA É UM DEMÔNIO 👀 #EXPOSED

O Sínodo da Amazônia, ou Sínodo dos Bispos para a região Pan-Amazônica, ocorreu em Roma de 6 a 27 de outubro de 2019. Durante o sínodo, o Papa Francisco promoveu um ritual para "Pachamama". 

Com uma estética indígena folclórica, o ritual foi centralizado em torno de uma tosca estátua de madeira pintada. A "peça", alegadamente representativa da "mulher amazônica" é uma figura feminina nua e grávida ajoelhada, cabeça baixa, feições grosseiras com uma expressão severa no rosto. 

Várias réplicas da figura, que mal se encaixa no conceito de estátua, mais semelhante a uma tábua recortada e colorida, de gosto duvidoso, foram expostas em altares de igrejas e capelas em uma reafirmação da "nova simbologia" de uma instituição religiosa, o Vaticano, que claramente tem apresentado ao mundo uma teologia ambientalista que exalta a velha "mãe Terra" dos pagãos acima da observância das Leis de Deus de acordo com o cristianismo (o que é relevante , no caso, já que trata-se de uma instituição que se diz cristã).
O Tapa do Vaticano, justificou a cerimônia como uma forma de introduzir novas maneiras de evangelizar - os povos indígenas da região amazônica. Esse território inclui Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Venezuela e Suriname.

A situação gerou polêmica no meio católico, submisso ao Vaticano. 

A imagem da divindade pagã Pachamama que a autoridade "católica" exibiu ao mundo como uma "versão amazônica" da Virgem Maria, além de ser um objeto feio com cara de artesanato barato para turistas, não é a verdadeira imagem da entidade Pachamama cultuada, ainda, por alguns povos indígenas da América Castelhana. 
A Basílica de São Francisco fica no coração de La Paz. E tal como o seu coração, o seu design também é misto. Na fachada mestiça de estilo barroco, elementos da religião católica, como virgens e santos, são integrados com elementos da religião dos povos andinos pré-hispânicos, como Pachamama.
FONTE DA IMAGEM: 
https://tacubayaviaja.com/virgen-pachamama/  2012

A representação real é a figura de um demônio hermafrodita, cujo nome significa Senhor do Mundo dos Tempos e das Dimensões, que costumava receber sacrifícios de sangue, inclusive humanos. Uma dessas representações pode ser vista na Basílica de San Francisco, em La Paz, cidade capital da Bolívia (imagem acima).

QUEM INVENTOU A PACHAMAMA DE BERGÓGLIO


No vídeo: Evo Morales na COP21, Paris.

Já junho de 2009, o site do Ministério do Meio Ambiente e Água da Bolívia publicou:
 
“O governo está lançando a campanha “Vamos Proteger a Pachamama” (a Terra Mãe)", ecoando o discurso de Evo Morales nas Nações Unidas, em 22 de abril do mesmo ano, durante o qual o chefe do Estado Plurinacional da Bolívia promoveu os “direitos dos Terra”, em aplicação do suposto princípio Aymara (grupo étnico de origem indígena) que consiste em “viver em harmonia com o Natureza ".  
Durante um pronunciamento feito em 20 de abril de 2010, o então ministro das Relações Exteriores da Bolívia, hoje vice-presidente do país, o índio David Choquehuanca (imagem acima), defendeu a "concepção indígena" de mundo da cabeça dele: 

... “o mais importante são os rios, o ar, as montanhas, as estrelas, formigas, as borboletas (…) O homem vem no final.”

Uma semana depois ele aprovou a proposta do grupo Bolloré para explorar as reservas de lítio da Bolívia (as mais importantes do mundo), porque o industrial francês prometeu 😂 (não é piada) trabalhar “em harmonia com a Pachamama”.

"Em 22 de abril de 2010 um grito ressoou aos pés da Cordilheira dos Andes: “Pachamama o muerte!”

Com os punhos cerrados vibrando no ar, sobre uma tribuna armada na cidade de Cochabamba, o presidente boliviano, Evo Morales, conclamava seus convidados a se juntarem a ele. 

Cinco mil 🤡 representantes de associações ecológicas, políticos e altermondialistas (movimentos antiglobalização) – vindos de todo o mundo para participar de uma conferência sobre a crise ecológica – repetiram em coro: 'Pachamama ou morte!'.

O mesmo lema foi repetido pelo boliviano Evo, durante a  COP21 (Conferência de Partidos 🤡 21), organizada pela ONU,  realizada  Paris (Acordo de Paris) entre 20 de novembro e 11 de Dezembro de 2015. (vídeo acima)
 
Naquela década, instituir um símbolo de ligação do povo com a terra, mesmo que fosse um símbolo falso, pareceu interessante para alguns líderes a América Latina que se declaravam "altermondialistas", ou seja, contrários ao globalismo.

Hoje, muitos desses líderes, antes autoproclamados anti-globalistas, ocupam a tribuna da ONU em reuniões solenes para exigir ao microfone a instituição de uma "governança" global capaz de anular a soberania de seus próprios congressos. 

Uma governança que defende a "invenção" de uma religião global fundamentada naqueles princípios ambientalistas que rebaixam o ser humano para exaltar a natureza personificada em uma concepção anímica da Terra, a anacrônica entidade Terra que aterrorizava os povos primitivos do passado.

É uma idologia que, sob falsos argumentos, impede as nações latino-americanas de explorar seus recursos naturais delegando essa função à utópica governança mundial que será liderada por coorporações apátridas ocultas sob a fachada de conselhos ou cúpulas vínculadas à inútil ONU, essa organização que jamais cumpriu as metas que justificaram sua fundação.

OS INTERE$$ES DAS ONGs

ONGs indigenista$ e ambientalista$ abraçaram a idéia e se encarregaram de mobilizar acadêmicos que pudessem fabricar um atestado de ancestralidade autêntica à figura da Pachamama. 

Porém, outros pesquisadores não comprometidos com agendas sombrias já haviam exposto a farsa:

A etnóloga Antoinette Molinié observa que, na América Latina... “há 30 anos falava-se muito pouco de Pachamama”.  

Além disso, nos Andes, “Pachamama” define tradicionalmente uma divindade que provoca a seca e a fertilidade ao mesmo tempo, desafiadora e ávida por sacrifícios humanos. Uma “mãe” um pouco áspera? Não exatamente.

A etimologia do termo não evoca nem a noção de terra, nem a de mãe. ‘Pacha’ designa um amplo grupo semântico que inclui o ciclo de tempo, de espaço e da terra, e “mama” designa uma noção de autoridade, não necessariamente feminina”, explica o sociólogo Franck Poupeau

A imagem que da Pachamama apresentada no Vaticano é recente até mesmo na América Latina. 

É uma "tradição" falsificada por encomenda que distorce a cultura indígena original.

Resquícios do antigo culto ao demônio pagão sobrevivem na América Latina não raro, reproduzindo, na medida do possível, os sacrifícios de outrora como SOFADASALA REPORTAGEM mostrará no próximo post.

FONTES
El Gobierno lanza la campaña “Protejamos a la Madre Tierra”
Junho 9, 2009
https://web.archive.org/web/20091001162714/https://www.minagua.gov.bo/web_anexo/titulares/med090609.html
LAMBERT, Renaud. O espírito de Pachamama
LE MONDE DIPLOMATIQUE BRASIL, 1 de fevereiro de 2011
https://diplomatique.org.br/o-espirito-de-pachamama/
POUPEAU, Franck. L'eau de la Pachamama, 2011
https://www.academia.edu/67422553/Leau_de_la_Pachamama
Vírgen Pachamama, 2012
https://tacubayaviaja.com/virgen-pachamama/
Evo arenga ‘Pachamama o muerte’ en ONU y pide erradicar el capitalismo
https://eju.tv/2016/04/evo-arenga-pachamama-muerte-onu-pide-erradicar-capitalismo/
VÍDEO COMPLETO: https://cd1.eju.tv/video/1406/PB1604220750.mp4

Nenhum comentário: