sexta-feira, 27 de outubro de 2023

🌟 ESPELHO MÁGICO: O CONTROLE DA MENTE

o segredo da luz
por Lygia Cabus
Os espelhos são, em si mesmos, objetos mágicos por uma vocação que emerge de sua própria natureza física. Espelhos refletem luz! E a luz tem muitas dimensões e significados. O espelho que fala desperta na rainha de vaidade maldosa, primeiro a inveja, depois o desejo de vingança contra a bela Branca.

É transpondo o espelho, portal entre dois mundos, que Alice vai conhecer outro estranho país de maravilhas [1]. A perdição de Narciso foi um espelho d'água. A curiosa fascinação causada pela reflexão da imagem no espelho seduziu os povos desde a mais remota antigüidade.

Egípcios, gregos e romanos confeccionaram espelhos de latão, prata e zinco. Na Itália medieval, as damas, já usavam, presos aos cintos, espelhos práticos, pequenos e redondos, em geral, também feitos de ouro ou prata.

Foi no século XIV, nos anos 1300, que artífices venezianos começaram a produzir espelhos de vidro revestido com fina camada de uma liga de mercúrio e estanho. Em 1833 o revestimento passou a ser feito em prata, tal como conhecemos hoje.

ESPELHO DE MAGO


Para magos e feiticeiras, o reconhecimento de um objeto como espelho depende apenas do poder de reflexão da luz que esse objeto possui. Mais de acordo com o entendimento dos antigos, para os ocultistas, espelho é qualquer superfície polida capaz de refletir luminosidade com maior ou menor intensidade.

O Iniciado utiliza o espelho mágico para fins diversos. O primeiro deles é o desenvolvimento da vontade por meio do adestramento do olhar como recurso de expressão. Isso porque o controle da vontade se alcança justamente por meio do adestramento dos recursos de expressão do homem, a saber:

* OLHAR
* PALAVRA
* GESTOS (movimento de braços e mãos)
* AÇÃO (postura, todo movimento, todos os fazeres que implicam em trabalho físico e que dependem de uma disposição firme da vontade)

Os espelhos mágicos servem, então, a dois propósitos: 1. A educação do olhar; 2. com o olhar educado, o olhar orientado produz o fenômeno chamado FASCINAÇÃO, ou seja, submissão de alguém decorrente de impressão causada pela luz concentrada emitida pelo espelho ou ainda, emitida pelo olhar do próprio mago, pois que a iris do mago, a superfície do olho, tal como um espelho, também é refletor de luz. 

A diferença, no caso da fascinação pelo olhar é que o olho, não somente reflete a luz condensada como também, pode o mago, emitir sua própria luz (energia) através do olhar.

O ocultista Papus [2] esclarece:

"Os espelhos mágicos são essencialmente órgãos [instrumentos, veículos] de condensação da luz astral; por isso, o carvão, o cristal, o vidro e os metais poderão ser empregados em sua construção (...) ... o mais simples dos espelhos mágicos é um copo de cristal cheio de água pura. Ele deve ser colocado sobre um guardanapo branco com uma luz colocada por detrás."

TECNOLOGIA DO ESPELHO
Torna-se evidente que o princípio de funcionamento do espelho mágico é a sua propriedade de refletir a luz. O segredo do espelho é produzir uma luminosidade atrativa para o olhar e que favorece à concentração do observador num processo que almeja uma transição de estado de consciência – que alguns descreveram como entrar em alfa.

Papus conclui que "...todos estes espelhos tem por único efeito concentrar em um ponto uma parcela da luz astral e de por a vida individualizada de cada um de nós em relação direta com a vida universal conservadora das formas."

Note-se que Papus refere-se sempre à luz astral. Infere-se daí, e não há motivo para pensar o contrário, que os espelhos refletem todos os espectros de luz, os visíveis e os invisíveis ao olho físico do humano em estado de consciência normal, ou seja, a vigília.

Em ocultismo, recorre-se às virtudes do espelho para o desenvolvimento e exercício de uma faculdade chamada vidência, para ver o que está distante, seja no espaço, seja no tempo. Compreendemos então o sentido do uso da famosa bola de cristal: a bola que reflete a luz é um espelho mágico.

O espelho reflete luz astral assim como reflete a luz solar. Se considerarmos os ensinamentos da tradição esotérica, admitindo que a luz astral possui uma espécie de memória universal, registro de todas as coisas presentes, passadas e futuras, resulta que o mago, fixando o olhar no reflexo do espelho ou partindo de concentração num ponto de luz comum, torna-se capaz de perceber a luz astral e nela distinguir ou acessar as informações que deseja obter. Os budhistas e teósofos denominam esse fluido cósmico e onipresente de Akasha.

Papus descreve o exercício do Iniciado com o espelho mágico:

"Quando se olha fixamente, durante alguns instantes, o centro do espelho, sente-se umas picadas características nos olhos, obrigando, muitas vezes, a fechar momentaneamente as pálpebras e, por conseguinte, a anular todos os esforços feitos até então.

O pestanejamento é devido ao ser impulsivo [o animal, no homem] e é puramente reflexo; é preciso por isso combatê-lo pela vontade, o que é questão de pouco tempo, fazendo diariamente um exercício de vinte minutos no máximo.

No momento em que se sentem as picadas características dos olhos, é preciso desenvolver uma tensão de vontade para impedir que as pálpebras se fechem, o que se conseguirá sem muito esforço. Obtido este primeiro resultado, ver-se-á logo o espelho tomar uma coloração diferente da que ele apresenta habitualmente: eflúvios vermelhos, depois azulados e semelhantes aos eflúvios elétricos; e só então é que as formas aparecerão."

Este exercício, que deve produzir uma experiência de vidência, contém em seus procedimentos os requisitos necessários para o treinamento do controle e da projeção da vontade – como poder - através do olhar.

Em seus laboratórios, os magistas utilizam como espelho uma placa de aço brilhante, polida, ligeiramente côncava. Em quatro pontos opostos entre si, no espelho, são gravados quatro nomes sagrados: Jehovah, Metatron, Elohim, Adonai. Em ritual, o espelho é consagrado ao anjo Anael.

E HOJE?
Hoje há espelhos mágicos espalhados em todos os espaços públicos e privados. Na sua casa, dos seus parentes e vizinhos, nas salas de espera de clínicas, advogados, repartições públicas. Pior, estes espelhos estão na palma de suas mãos e você ainda paga por isso.

Sim, é meu dever informar que estes espelhos estão em toda parte. Isso foi providendicado pela indústria e pelos mandatários de povos que são, em sua maioria, escravos da pior e maior confraria de magos trevosos já reunidos em toda a história da Humanidade. 

Os inimigos estão no poder e todos nós fomos vítimas e ainda somos, todos os dias da magia ruim do espelhos mágicos do nosso tempo. 

Hoje, os espelhos mágicos não só emitem emitem sua luz malígna 24 horas por dia; mas, também, falam, você fala com eles e eles escutam e filmam você sem o seu consentimento. E tal com o espelho da rainha má estes espelhos despertam nos homens não somente a inveja mas igualmente a ganância, a arrogância, o orgulho, o desprezo pelas coisas mais elevadas do espírito, a baixa auto-estima, o horror, os medos, a egolatria, a idolatria dos idiotas, a covardia entre muitos, muitos outros males. 

A fascinação intensifica-se em uma programação hipnótica quase impossível de ser rompida e que torna as massas incapazes de se libertar por si mesmas e mesmo odiar quem ousa tentar destruir a grande ilusão transmitida pelos espelhos. Sim, os espelhos mágicos que fadcinam a humanidade são aparelhos de televisão, computadores, telefone celulares... 

Agora você sabe mas, provalmente você é incapaz de se libertar dessa escravidão que todos os dias te anuncia um novo produto que promete facilitar a sua vida quando, na realidade, o intuito é vampirizar sua vida. 

Mas, você adere, você compra, aceita não resiste à promessa do comodismo, da facilidade que no final nada mais é que uma prisão da qual dificilmente você poderá escapar pois quando perceber o engodo você será apenas mais um escravo vítima da fascinação desses espelhos mágicos tecnológicos.
 
NOTAS
1. Referimo-nos a Alice no país dos espelhos, do mesmo autor de Alice no país das maravilhas, Lewis Carrol.
2. Papus. Gerard Anaclet Vincent Encausse, médico, ocultista, nascido em 1865, em Coruña, Espanha, filho de um químico francês. Morreu em 1916. Neste ensaio, as citações foram retiradas do Tratado Elementar de Magia Prática
PUBLICAÇÃO ORIGINAL: 2012
ligiacabus@gmail.com

sábado, 7 de outubro de 2023

📂🧜‍♂️ RUNAN-SHA, O SEREIANO DO MAR CÁSPIO - VÍDEO

#arquivo 

NOTÍCIAS ESTRANHAS

2005. Moradores de áreas costeiras, a sudoeste do Mar Cáspio, durante os últimos dois anos, têm observado uma criatura estranha, com aparência zoomórfica, entre um anfíbio e um ser humano. 

Os pescadores chama-no Runan-Sha. Os avistamentos na região são históricos e recorrentes. Confira as imagens geradas pela #AI para ilustrar esse curioso registro.

Veja abaixo algumas imagens extra da pesquisa realizada para a produção da reportagem e do vídeo:



quinta-feira, 6 de julho de 2023

KOLBRIN: DESTROYER, AGENTE DO FIM DO MUNDO?

REPORTAGEM COMPLETA

KOLBRIN: A BÍBLIA DE BRONZE DA BRETANHA

página especial ✅ texto completo recuperado

AGORA TAMBÉM EM AUDIO E VÍDEO

OBS.: Antes, eu só escrevia aqui. Agora, eu posso ler e comentar, você pode me ouvir. Em alguns vídeos, usarei voz de #IA mas no vídeo acima, no fim da leitura de trechos da Gênese segundo a Kolbrin, comento com minha voz mesmo. O comentário ou react NÃO ESTÁ NA REPORTAGEM.

segunda-feira, 12 de junho de 2023

🧙‍♂️ A LENDA DOS 36 JUSTOS

misticismo judaicoIMAGENS: @nightcafestudio #AIOs Tzadikim Nistarim ou Lamed Vav Tzadikim (ל"ו צדיקים) — são os 36 Justos — ou Pessoas Santificadas, uma noção enraizada no aspecto mais místico do judaísmo. Na gemaria*, ciência esotérica hebraica, Lamed é a letra que representa o número 30 e Vav, representa o número 6.Além disso, 36, significa "vida dupla", sendo duplo de 18, que representa "vida". Tzadikim é o plural de "Justo" [justos, portanto]. Deste modo, as "Pessoas Santificadas" são chamadas de "Os trinta e Seis". Também são denominados Tzadikim Nistarim: "Justos Ocultos", ou "Santos Ocultos".

Segundo a tradição judaica do místico Judaísmo Hassídico ou "Chassídico", bem como em outros segmentos, existem 36 homens [seres humanos] justos cujo papel na vida é justificar a existência da raça humana aos olhos de Deus.

A identidade destas pessoas é desconhecida e quando uma delas realiza completamente sua missão neste mundo, morre, e seu lugar é imediatamente assumido por outra pessoa.

O escolhido é, necessariamente, alguém que deve possuir o caráter necessário à condição de Tzaddikim. Porém, se Deus não encontrar sobre a Terra alguém bom, puro, humilde o suficiente para assumir o lugar do Tzaddikim morto, então, o mundo pode acabar no mesmo instante.

Os Lamed-Vav Tzaddikim, são chamados Nistarim, "os ocultos" ou, em tradução livre, os desconhecidos. Nos relatos folclóricos a condição de Nistarim ou, de agir anonimamente, é uma escolha, uma auto-imposição do Justo que usa seus poderes místicos para prevenir desastres e/ou proteger pessoas ameaçadas ou perseguidas. 

No cotidiano, vivem discretamente, em posições de pouco destaque na comunidade.

Em raras ocasiões, um deles é descoberto por acidente. O segredo não deve ser revelado. Os próprios lamed-vavniks desconhecem sua condição e se uma pessoa alega ser um dos 36, essa pessoa, certamente, está mentindo; porque a principal de virtude de um Nistarim é anavah [humildade].

Uma humildade tão sincera que o Nistarim não pode crer que, ele mesmo, é um dos 36 Justos.

Esses 36 Justos, vivendo sobre a Terra, são uma espécie de garantia de salvação do mundo perante o julgamento de Deus. 

É por causa deles que o Criador permite a existência da Humanidade que degenera em barbárie de costumes. 

Essa situação remete ao episódio bíblico de Sodoma e Gomorra, quando Deus promete a Abraão que preservará a cidade de Sodoma se ali encontrar ao menos 10 homens justos.

O mito dos Lemedaviniks encerra a possibilidade de que cada pessoa neste mundo pode ser um dos 36 Justos e pode agir como um deles, praticando a misericórdia e a oração pela salvação, pelo bem de toda a Humanidade.

A tradição diz, ainda, que um desses 36 Justos pode, potencialmente, ser o Messias Judeu se o mundo estiver pronto para a revelação de sua identidade. Os Justos vivem e morrem como pessoas comuns.  

A crença nos 36 Justos preenche, em boa medida, o culto aos santos e outras personalidades no judaísmo. 

O homem não precisa de intercessores celestiais posto que o mundo recebe a Misericórdia através das ações dos Justos anônimos, desconhecidos e nunca revelados.

Qualquer um pode ser um deles: o articulista deste texto; o leitor ou mesmo alguém a quem todos consideram completamente desprovido (a) de qualquer mérito.

O PESO DO MUNDO

ONLY HUMAN | Pesquisa: Google

Existe uma antiga crença judaica que diz respeito aos Lamed Vav Tzadikim (ou as 36 pessoas de bem). Eles também são conhecidos como Lamed Vavniks ou, em outra grafia, Lamed Wufniks. Ela diz que existem - e sempre existiram - trinta e seis homens no mundo cuja missão é justificar a existência humana perante a Deus. Eles são os Lamed Wufniks.

Eles não se conhecem e são pessoas comuns que se sacrificam em detrimento dos outros. Sem saber, os Lamed Wufniks são os pilares secretos do universo. Se não fosse por eles, Deus aniquilaria toda a humanidade. 

Sem tomar conhecimento, eles evitam que o mal aconteça às pessoas à sua volta. Sem nunca se destacar na multidão, sem nunca perder seu anonimato. Sem perceber, eles são nossos salvadores.

Eles são a prova que oferecemos a Deus de que podemos ser bons e puros e, portanto, merecemos seu amor e sua misericórdia. 

Eles são os bodes expiatórios da humanidade. Na eventualidade de um Lamed Wufnik perceber sua importância, sua morte é certa: nenhum homem pode suportar nem 1/36 do peso do mundo.

Quando um deles sobe aos céus seu estado é de congelamento total e Deus precisa o esquentar por mil anos antes que sua alma possa se abrir ao Paraíso. 

E é dito que alguns continuam tão inconsoláveis em relação à humanidade que nem Deus consegue esquentá-los. Então, de tempos em tempos, o Criador adianta o relógio do Último Julgamento em um minuto.

No século VII, judeus da Andalusia (uma região na Espanha) veneraram uma rocha com forma de lágrima. Eles acreditavam que a rocha era a alma de um Lamed Wufnik desconhecido petrificada pelo sofrimento.

FONTES
IMAGENS: @nightcafestudio #AI

sábado, 10 de junho de 2023

🤖 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GERA IMAGEM DO ANTICRISTO

O jornalista independente Adam Green elaborou um comando para uma IA gerar uma imagem do anticristo. Eis o resultado que Mr. Green postou em sua conta do Twitter... sem comentários.