sexta-feira, 27 de junho de 2025

🏯 A VERDADE OCULTA SOBRE A TORRE DE BABEL


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O LIVRO DE JASHER (O Livro dos Justos, apócrifo)
AUDIOLIVRO COMPLETO 
IN https://www.youtube.com/playlist?list=PLqy1gQutdsaiiOjSaqeeE7yPA6VyQRK8X

INTRODUÇÃO

A verdade sobre a Torre de Babel. A primeira tentativa de estabelecer um poder totalitário dotado de controle total sobre uma grande população, concentrando as pessoas em um espaço limitado e opressor. A torre, as moradias verticais, sem espaço sem jardins, sem quintais e sem possibilidade de fuga.

ERA UMA VEZ...
Em uma era há muito esquecida, quando a humanidade falava uma única língua, quando a lembrança do Dilúvio ainda era recente, existiu na planície de Sinar, a cidade de Sinar, a que apareceu depois da grande inundação que quase exterminou toda a vida na Terra. 

Não era uma cidade comum, mas o palco de uma ambição sem precedentes, liderada por um homem de vontade férrea chamado Nimrod, seu fundador. 

Este Nimrod era bisneto de Noé, pois era filho de Cush, filho de Cam. Em sua juventude, Nimrod era um formidável caçador. Mais tarde, um guerreiro invencível que reuniu em torno de si numerosos outros soldados de sua tribo e mais um tanto de mercenários estrangeiros. Ele não desejava, apenas, construir uma metrópole. Ele queria um centro de poder.

Ele propôs erguer um monumento que alcançasse os céus, a Torre de Babel, um símbolo da soberania humana, um instrumento de controle absoluto e mais, Nimrod dizia ao povo que se a torre fosse alta o bastante, poderia resguardar de morte certa, as pessoas que habitassem seu topo, pois ali as águas jamais os alcançariam com uma vantagem a mais: estando tão perto do céu, se Deus enviasse novo dilúvio, poderiam guerrear contra o Altíssimo, atacando-o com lanças e flechas e certamente venceriam, pois seu exército era tão letal que matariam os anjos e, por fim, matariam o próprio Criador, livrando para sempre, a humanidade, das ameaças divinas.

O ENGANO DE NOMROD
Ouvindo o discurso entusiasmado, fascinados pela fama de grande guerreiro do orador, as pessoas não pensaram em perguntar quem viveria no topo. E sem refletir sobre o projeto, concederam àquele homem a autoridade de rei.

O que Nimrod não disse ao povo é que a Torre não era apenas uma estrutura imponente. Era o coração de um sistema onde cada indivíduo estaria sob seu olhar vigilante. 

- Por que se espalhar? ele questionava,
quando podemos nos unir em um só lugar, fortes e inquebráveis?". 

Sua visão prometia segurança e prosperidade, mas escondia as amarras de um controle sufocante. E foi assim que a nascente cidade de Sinar começou a se concentrar nos arredores da construção pois, todos se comprometeram a trabalhar no projeto. E trabalhavam de graça. 

A princípio, o rei exigia um dia de trabalho na semana para os homens mas, aos poucos, as exigências aumentaram: três dias de trabalho, para homens, mulheres e crianças.

Os capatazes, amigos dos amigos do rei, mantinham o ritmo do trabalho na base da chicotada. Qualquer queixa ou crítica era punida com a morte. O exército do rei garantia o cumprimento das novas leis. E o próprio rei, muito bem vestido, alimentado, instalado em seu palácio, tendo um séquito de servos e esposas, acompanhava os relatórios durante reuniões, regadas a finos manjares e vinhos, cercado pelos seus ministros conselheiros reais.

Para o povo trabalhador, as moradias foram projetadas para serem compactas, eficientes... em sua opressão. 

Andares sobre andares, paredes de tijolos crus, sem janelas para o mundo exterior, apenas frestas estreitas concediam entrada para os filetes de luz que aliviavam a penumbra permanente. 

Não havia espaço para jardins, para a terra macia sob os pés, nem para a privacidade de um quintal. 

As ruas de Sinar eram corredores estreitos e confusos, projetados para desorientar, para que a fuga parecesse impossível. No fim, a cidade, e a Torre em seu centro, seriam um labirinto do qual ninguém poderia escapar.

A VIDA NO TEMPO DA TORRE
A vida durante a construção aos poucos tornava-se uma rotina monótona, pesada e claustrofóbica. 

O trabalho era incessante. As pessoas passavam seus dias carregando tijolos, misturando argamassa, subindo e descendo as rampas intermináveis da Torre que crescia como um monstro de barro. 

O som constante do martelo, o rangido das cordas, as ordens gritadas do mestres era a trilha sonora de suas existências. À noite, a escuridão era quase total. 

Na luz escassa das lamparinas a óleo, as pessoas se viam como sombras nos cubículos onde vivam o resto de vida que tinham nas poucas horas livres de exaustão.

O alimento era distribuído em porções exatas, controladas pelos supervisores de Nimrod. Não havia trocas, nem mercados, apenas a grande fila de famintos, carentes de pão e água. 

As crianças, pálidas e magras, nunca conheceram a vastidão de um campo aberto, a alegria de colher frutas em uma árvore ou a liberdade de correr sem muros. Seus brinquedos eram fragmentos de cerâmica, e seus jogos, imitações da labuta adulta.

A individualidade era desencorajada, a comunidade forçada. As portas das moradias se abriam para corredores comuns e a vida de cada família, estava exposta aos vizinhos e aos guardas, que patrulhavam incansavelmente. 

O medo era uma presença constante, um ar denso que todos respiravam. Sussurros de descontentamento eram rapidamente silenciados. A esperança, aos poucos, ia se esvaindo, substituída pela resignação.

A AMBIÇÃO DE NIMROD
Enquanto a Torre subia, a arrogância de Nimrod crescia. Ele se considerava um deus na terra, um governante supremo. Mas, Aquele que tudo vê, estava atento  a todas aquelas coisas. 

A escravidão de um povo submetido a um poder tão opressor, sua liberdade tolhida e suas almas, enjauladas, tais abusos, não poderiam ser tolerados.

Em silêncio, a cada dia, as pessoas clamavam socorro aos céus, no pranto mudo, nos olhares úmidos de tristeza e desespero, nas palavras não ditas, na energia contida do sofrimento intenso. 

É assim que os clamores dos sofredores amordaçados chegam a Deus. Então, aconteceu. Uma nuvem escura desceu sobre a cidade de Sinar, não uma nuvem de chuva, mas, uma nuvem de estranheza e confusão. 

As palavras, antes uníssonas, tornaram-se ruído. A língua única se fragmentou em centenas de dialetos ininteligíveis. Onde antes havia ordens claras, agora, havia, apenas, murmúrios e gritos de frustração.

Os construtores da torre não conseguiam mais se comunicar. O caos tomou conta do canteiro de obras. As ferramentas, caíam das mãos, os pedidos de materiais eram mal interpretados. 

A estrutura, antes um símbolo de união, tornou-se um monumento à desintegração. As pessoas, incapazes de se entender, começaram a se afastar, a buscar aqueles que falavam sua nova língua.

Está escrito, no Livro dos Justos:

"E eles cessaram de edificar a cidade e a torre, por isso aquele lugar foi chamado Babel, pois ali o Senhor confundiu a língua de toda a terra. E quanto à torre que os filhos dos homens edificavam, a terra abriu a boca e engoliu uma terça parte da mesma, e um fogo também desceu do céu e queimou outro terço, e a parte remanescente ficou como testemunha da grandeza da construção, cujo diâmetro, para ser percorrido, demandava três dias de caminhada".  
De acordo com o Livro dos Justos, 9:38.

A DISPERSÃO E O LEGADO
Nimrod observou, impotente, sua pretensão, destruída. A Torre, que era, sua maior glória, transformou-se em sua maior derrota. 

A população, antes cativa, começou a fugir dali, movida pela necessidade de encontrar entendimento, de reconstruir a vida em outro lugar, longe daquela torre opressora.

A Torre de Babel nunca foi concluída. Permaneceu como um testemunho silencioso da ambição desmedida e da fragilidade do poder totalitário. 

Suas paredes desmoronaram com o tempo mas, apesar da tragédia, do fracasso daquele modelo de sociedade, a lição que devia ter sido aprendida, foi rapidamente esquecida: cidades são armadilhas, arranha céus, onde as pessoas são empilhadas em cubículos, são prisões.  

A liberdade, o espaço para crescer e a capacidade de escolha são essenciais para a alma humana. 

A Torre de Babel não é apenas uma história de uma construção ambiciosa, mas um lembrete eterno de que a verdadeira força de um povo reside na sua liberdade de pensar, no direito de ir e vir, de povoar toda a terra em sua amplidão e não! na sua submissão a um rei humano e falho. 

Não! A força de um povo não se estabelece nas promessas de conforto e riqueza das cidades vertucais onde as pessoas vivem aos milhares, sufocadas nos enormes edifícios de cimento e aço, nos apartamentos opressivos, como ratos em gaiolas, ocupados em trabalhos desprovidos de sentido, que devoram o tempo, o espaço e a razão, roubando o gosto da vida em nome de leis que ninguém pediu sustentadas pelas forças mercenárias dos tiranos de ocasião.

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