quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Antropóides... Mistérios nas Montanhas da Sibéria


Kemerovo

KEMEROVO:
cidade industrial da Rússia situada a sudoeste da Sibéria na província do mesmo nome [Kemerovo], uma das 46 ─ também chamadas oblasts ─ do país.


Moradores região de Kemerovo ─ área de Azassky Cave [caverna Azassky], Rússia ─ [tinha de ser!] informaram às autoridades locais que, nas montanhas, tem ocorrido encontros freqüentes com misteriosas criaturas antropóides. O governo de Kemerovo decidiu organizar uma missão para explorar os territórios montanhosos.

Caçadores locais descrevem os seres como "proto-humanos", corpos peludos, semelhantes aos ursos marrons que vivem longe dali; eles são bem constituídos [fortes], medindo em torno de 2 metros de altura, e os pés possuem o dedão, que deve ser muito útil, posto que são muito hábeis em subir nas árvores e transitar entre as copas.

A administração pública já recebeu mais de 20 denúncias-relatos por escrito enviados por caçadores requerendo que os antropóides sejam investigados em seu habitat, a floresta. As pessoas temem que a situação possa se tornar perigosa se as criaturas começarem a atacar os vilarejos.

A expedição científica deve esclarecer a situação. Os pesquisadores consideram a hipótese de que estes hominídeos sejam remanescentes de uma espécie arcaica de mamíferos ─ primatas ou não ─ que, eventualmente têm sobrevivido dos tempos mais primevos aos dias atuais. A Caverna Azassky é um local remoto, de difícil acesso, especialmente no inverno.

Trata-se de uma formação extensa cujas profundezas se perdem nas entranhas da montanha. Um curso d'água que flui entre as rochas, chamado Azas, deu nome ao lugar. Na região, arqueólogos já encontraram três assentamentos da Idade do Bronze e um sítio único, localizado no território da cidade de Ust-Kabyrza ─ muito próximo a Caverna de Azassky ─ que, tudo indica, foi, em um dia esquecido do tempo, a oficina de rudes metalúrgicos.
In PRAVDA ENGLISH ─ publicado em 18/02/2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A Morte Amarela: Injeção de Xixi




Esq.: Urina de vaca em embalagem, pronta para consumo. Dir.: Na África do Sul, o moleque bebe direto na "fonte", e que fonte!



LA PAZ, Bolívia:
uma mulher boliviana morreu depois de receber uma injeção de urina [não se sabe de quem...] misturada com soro fisiológico. A injeção foi administrada por uma "amiga" como "terapia" ─ não se sabe para quê!

O promotor público Oscar Flores informou que a vítima, Gabriela Ascarrunz, 35 anos, sucumbiu a uma infecção causada pela urina injetada por Monica Schultz, designer de moda, praticante da "urina-terapia", uma alegada modalidade de "medicina" alternativa que usa, evidentemente, o xixi em aplicações cosméticas e tratamento para várias doenças.

Os adeptos! "lavam", "banham"! o rosto e o corpo com a "amarelinha" e/ou, ainda, injetam ou bebem a substância que o corpo, normalmente, rejeita como dejeto. A urina-terapia tem site na internet: Urine Therapy. Ali o internauta fica sabendo que a urina contém substâncias como amônia, fosfato, magnésio, cálcio etc.. Francamente, non seria melhor comprar logo composto vitamínico?

Todavia, mundo pós-moderno parece faminto de qualquer coisa que pareça novidade. Então, pele ruim? Mete a cara em latrina... Eis o que povo chama de "idéia de jerico", e o que este redator chama de descer ladeira de evolução.

Entretanto, a idéia não é nada nova, porque essa prática de usar excremento como remédio tem registros na Antiguidade e entre comunidades primitivas, ignorantes!!! mesmo. Atualmente, na África, por exemplo, uma boa "mijada" [com perdão de má palavra] de vaca ou de cavalo é uma santa cura para muita gente; e quem, no Brasil, já não ouviu falar que titica de galinha na cabeça cura calvície? Meditemos...

In MSNBC/AP ─ publicado em 10/02/2009



Quando as Baleias Eram Mamíferos-Anfíbios



Imagens: EM CIMA ─ Carl Buell. EM BAIXO ─ John Klausmeyer and Bonnie Miljour, University of Michigan Museums of Natural History.

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QUANDO OS GOLFINHOS VIVIAM NA TERRA 

BIOLOGIA. Neste planeta azul, na bruma de tempos arcaicos, mais precisamente no período Eoceno, 47 milhões de anos atrás, as baleias tinham seus filhotes na terra. Naquela época a espécie estava em plena transição de habitat, entre os oceanos e os continentes. No mar, buscavam alimento; nas praias, descansavam, acasalavam e davam à luz seus descendentes.

Há muito a biologia criptozoológica sabe que, um dia, as baleias foram animais terrestres. Porém, somente no ano 2000, uma equipe de palentólogos da University of Michigan encontraram, no Paquistão, os restos fósseis de uma baleia diferente: era um indivíduo fêmea e estava grávida quando morreu. O feto estava posicionado com a cabeça "para baixo", uma gravidez típica de mamíferos terrestres; não de aquáticos. Os dentes do feto estavam bem desenvolvidos indicando que o óbito da mãe aconteceu pouco antes do parto.

Ao ser encontrado, o fóssil da baleia chegou a confundir os arqueólogos, porque a primeira parte a aparecer foi um dente do filhote. Viu-se logo que se tratava de um animal muito grande mas somente depois de um dia inteiro de escavações foi possível perceber que todo o conjunto era um feto ainda no "ventre" esquelético de sua mãe. Em 2004, no mesmo sítio arqueológico, um esqueleto completo de um macho adulto foi descoberto e avaliou-se que, em vida, media 2,6 metros de comprimento e pesava entre 280 e 390 quilos.

O estudo dos fósseis revelou uma nova espécie ancestral que foi chamada de Maicetus innus, membro dos Archaeocetes, um grupo de cetáceos [que inclui, além de baleias, golfinhos e marsopas, um tipo de boto] que precedeu às atuais baleias dentadas e dotadas de barbatanas. Os Archaeocetes tinham várias fileiras de diferentes tipos de dentes e narinas próximas à ponta do nariz, o que lhes dava uma aparência terrestre, muito diferente dos cetáceos contemporâneos.

Assim como outros Archaeocetes, a nova espécie descoberta possuía quatro patas modificadas para um melhor desempenho locomotor tando na água, como para sair da água, pois essas patas tinham atributos de garras adequadas para agarrar a terra firme. Mas, não por muito tempo, porque os membros dos Archaeocetes já davam sinais de que não suportariam o peso do animal por muitas gerações e a tendência era otimizar o potencial de agilidade transferindo-se definivamente para a água.

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QUANDO OS GOLFINHOS VIVIAM NA TERRA

BRYNER, Jeanna. IN Live Science ─ publicado em 03/02/2009


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Dalai Lama: Escolhendo a Próxima Vida


Tenzin Gyatso - O Dalai Lama, menino...


"Dalai" significa "Oceano" em língua mongol que traduzida para o tibetano é "Gyatso". "Lama", significa guru, em sua tradução do sânscrito ou "mestre espiritual". Assim, "Dalai Lama" é o mesmo que "Mestre Oceano" referência a uma espiritualidade profunda como um oceano. [Um dos discípulos prediletos do Buda Sakyamuni chamava-se "Oceano de Beleza"].


Na hierarquia da liderança religiosa budista, a autoridade primeira é o Dalai Lama (Tenzin Gyatso, do Tibete); o "número dois" é o Panchen Lama (da China). Uma das atribuições do Dalai Lama é ajudar a identificar, com ajuda de sonhos e visões, a próxima reencarnação do Panchen Lama e vice-versa, posto que a sucessão destes líderes religiosos se faz pela reencarnação ao longo das eras. É o mesmo espírito, o mesmo mestre, que retorna em novo corpo.



Entretanto, o sistema sucessório budista tem uma terceira opção: existe um terceiro Lama na hierarquia dos líderes. Trata-se do 17º Karmapa,atualmente, Gyalwa Karmapa Trinley Thaye Dorje, do Tibete, da escola Karma Kagyu, que está apto a reconhecer as reencarnações tanto do Dalai Lama [tibetano] quanto do Panchen Lama [chinês]. O atual Karmapa ou Lama tibetano ainda tem a vantagem de ser uma autoridade aceita e respeitada tanto no Tibete quanto na China.



A busca pelo atual Dalai Lama começou no início do ano de 1935 quando a cabeça embalsamada de seu predecessor caiu e rolou até parar com a face apontada para o nordeste do Tibete. Depois, um fungo gigante tomou a forma de uma estrela enquanto crescia, durante uma única noite, no lado leste da sepultura do Lama morto. E os auspícios continuaram durante dois anos: um membro do conselho dos sacerdotes viu uma inscrição em uma massa de nuvens. As letras flutuavam sobre um lago místico indicando o noroeste da província de Amdo.

Os lamas superiores, então, partiram a galope para naquela direção e, em um vilarejo distante, encontraram um menino de dois anos [Tenzin Gyatso, nascido Lhamo Döndrub, hoje, o 14º Dalai Lama]. Essa criança, depois de ser submetida a uma série de testes, foi reconhecida como a reencarnação do Dalai Lama. Agora, próximo dos 74 anos, [pois nasceu em 06 de julho de 1935, ano do primeiro sinal], o Dalai Lama e seus seguidores estão novamente preocupados com a sucessão. O conflito político com a China cria uma situação extremamente difícil para a continuidade da tradição do budismo tibetano.

No fim de 2008, o governo chinês recusou, novamente, uma proposta de acordo do Dalai Lama, acordo que pudesse garantir maior autonomia para o Tibete. Recentemente, tropas chinesas invadiram milhares de residências tibetanas, uma operação de "batida", inspeção. Milhares de casas! Para prender 81 "ativistas" que estariam à frente de possíveis manifestações, em março, no aniversário dos 50 anos da rebelião que culminou, [em 1959], com a fuga e auto-exílio do Dalai Lama na Índia. A China parece firme em seu propósito de consolidar soberania sobre o território tibetano e, apesar de ser um Estado oficialmente ateísta, reivindica o direito de designar a legalidade da próxima reencarnação do Mestre!

No outono de 2008, quando representantes do Parlamento tibetano se reuniram em Dharamsala, nos Himalayas indianos, a preocupação maior com a futura sucessão do Dalai Lama ecoava nos corredores. Uns poucos defenderam a militância da resistência por um Tibete independente. A maioria, porém, prefere seguir o conselho do Dalai Lama que, coerente com a doutrina religiosa que representa, insiste que seja encontrado uma solução completamente pacífica. Mas uma questão permanece sem resposta: por quanto tempo, ainda, os tibetanos poderão contar com a sabedoria e o carisma de seu líder espiritual?

O próprio Dalai Lama tem especulado abertamente sobre sua próxima vida, reencarnação e considera a possibilidade de a prática histórica e cultural de escolher [ele mesmo, no post mortem, no estado de Bardo] seu próximo veículo terreno, sua reencarnação, de modo a poder continuar resguardando os interesses do povo tibetano. Nesse contexto, as dúvidas emergem. É uma situação inédita no budismo tibetano.

Seria possível, mesmo para um espírito evoluído como Dalai Lama escolher, em vida, sua próxima reencarnação? Se isso puder ser feito, será aberta uma exceção histórica e "sobrenatural", posto será dispensável a tradicional busca pelo Lama reencarnado, quando os sacerdotes ficam atentos aos presságios, prodígios e sinais meteorológicos que sempre legitimaram a identidade do sucessor.

Quando o Dalai Lama fugiu de seu país, fazendo longo percurso a pé e a cavalo, escapando das garras do domínio chinês, embora oficialmente exilado na Índia, ele iniciou uma "peregrinação", visitando numerosos países, divulgando com empenho a situação do Tibete, ameaçado de ser culturalmente chacinado pelo governo chinês. Os frutos desse trabalho são preciosos: muitos centros de cultura tibetana foram criados em todo o mundo e as bandeiras ostentando orações tibetanas estão espalhadas de Delhi a Londres, Zurique, Nova Iorque. A cultura do Tibete é celebrada em Hollywood e na arte popular. Os exilados são cerca de 130 pessoas enquanto seis milhões de tibetanos vivem no Tibete e na China.

Todavia, o futuro do Tibete pode ser bem sombrio. Com a morte do Dalai Lama, ainda que sua reencarnação seja conhecida previamente, ele , sucedendo a si mesmo será ainda demasiado jovem, cercado de desconfianças e desprovido do prestígio conquistado na vida presente. O Mestre Oceano reencarnado terá de refazer todo o árduo caminho de conquista de influência nas câmaras do poder. Será um período de transição que, certamente os chineses aproveitarão para engolir o Tibete budista transformando seu povo em uma horda de pessoas destituídas de suas referências culturais, perdidas na sombra imposta pelo poderio do Estado chinês. Será como um rebanho sem pastor porque o Mestre é símbolo poderoso de unificação.

O Dalai Lama, prêmio Nobel da Paz, não é um líder teocrático clássico. Porque sempre soube separar o poder religioso do poder político como diferentes esferas do interesse público. Se o povo tibetano recuperasse a soberania do país, o Dalai diz que deverá ser eleito um parlamento e um primeiro ministro para o exercício das funções executiva, legislativa e regulação do judiciário. O Dalai Lama deixa claro que sua posição é de líder unicamente no âmbito religioso.

Ainda sobre a sucessão, quando morre o Dalai Lama, um conselho "real" [sacerdotal] aponta um regente até que a reencarnação do líder seja descoberta/revelada e a criança atinja a idade e o preparo necessários para assumir seu posto. Através dos séculos, evidentemente, nem todos os regentes atuaram com correção. Muitos, tomados de gosto pelo poder, não lamentaram as mortes prematuras de seus tutelados, muitas vezes, mortos em circunstâncias suspeitas. Assim, o período regencial, no Tibete, é potencialmente perigoso, especialmente par o Dalai Lama ainda infante, ainda frágil, em sua nova encarnação.

Na situação normal, o jovem Dalai, poderia surgir renascido como uma menina, no Tibete ou em qualquer outro país. Todavia, os chineses estão forçando uma outra estratégia e o Dalai Lama não hesita em aventar a possibilidade de escolher sua próxima vida ainda nesta vida. O processo passa pela identificação de um jovem lama que será o regente durante a transição, do renascimento e desenvolvimento do futuro Mestre. Quando Tenzin Gyatso morrer e reencarnar, o regente confiável deverá conduzir a identificação da criança [Dalai reencarnado] através dos métodos tradicionais: augúrios, prodígios, sinais da Natureza.


A política chinesa não hesita em usar a força [bruta] para desafiar o mistério metafísico da reencarnação. Quando questionado sobre o imperialismo contra o Tibete, o governo chinês alega que seus exércitos libertaram os tibetanos de uma escravidão teocrática, que o Tibete é inseparável da China e, ao que tudo indica não há esperança de recuo dessa posição. Em 1995, as autoridades chinesas não reconheceram a reencarnação do Panchen Lama [os lamas mestres são três], identificado pelo Dalai Lama em um garoto de 6 anos de idade [em 1995]. E foram além: escolheram outro "reencarnado oficial" e deram sumiço no menino identificado pelo Mestre Oceano.

A atitude é extravagante para um Estado que renega dogmas religiosos de qualquer espécie em uma China onde a propagação de qualquer religião é ilegal. Os exilados estão apreensivos: o tempo está passando e Mestre envelhece. Muitos estão atentos a presságios que revelem alguma coisa sobre um futuro retorno à pátria. Eles sabem que se ficarem sem o seu líder espiritual correm o risco de serem culturalmente sepultados pela força das armas chinesas.


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POWELL, Michael. IN N.Y. Times publicado em 31/01/2009


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Itália: Mosaico de História



Na Itália, arqueólogos anunciaram a descoberta de um piso em mosaico da época do império romano representando cenas de ritos pagãos e figuras de divindades orientais nas fundações da Catedral de Reggio Emilia, centro-norte do país. O pavimento, do século IV d.C. [anos 300 da Era Cristã], medindo 13 metros quadrados foi encontrado a uma profundidade de 4 metros durante pesquisas arqueológicas que estavam sendo feitas na cripta do templo.

A arqueóloga encarregada de chefiar a escavação, Renata Curina comentou em entrevista à Discovery News: "O tamanho e o traçado do mosaico sugerem que ele é parte de um grande salão. Acreditamos que pertence à residência de algum cidadão muito próspero" [Notemos a argúcia! da arqueóloga!]. O fato do mosaico ter permanecido soterrado naquele local por centenas de anos não foi uma surpresa. Segundo Curina: "A igreja foi construída sobre edificações preexistentes. Isso é normal em um lugar como Reggio Emilia. Percebe-se a falta de cuidado dos construtores da Catedral que edificaram pilares sobre a obra".

[De fato, desde a descoberta de Tróia, sabe-se que essa coisa de ruínas sobre ruínas é muito corriqueira em arqueologia e muitas preciosidades pré-colombianas foram e estão sepultadas para sempre na fundações da igrejas do templo da colonização espanhola.]

O mosaico romano é feito de pequenas lâminas constituídas de diferentes materiais, como pedras coloridas, camafeus de vidro e folhas de ouro, combinadas em uma composição intrincada formando esquemas geométricos de círculos e quadrados onde aparecem as figuras de dançarinos, flores e pássaros como corvos e pavões. O que faz a obra algo de único, porém, são três amplas cenas mitológicas: "Até agora, todas as cenas mostram personagens nuas. Estamos tentando entender seu significado. Creio que podemos descobrir à medida em que avançarmos com as escavações".

São cenas incomuns: um homem [nu] caindo, ou sendo amparado, nos braços de alguém; um casal "vestido" com jóias, pedras preciosas ─ ela segura um peixe preso a uma linha de pesca e ele, dois patos vivos [!]. Outro homem, [igualmente pelado], usando uma coroa de hera, segura uma flor de lótus na mão direita e na esquerda, um bastão curvo, um lituus, que na Roma antiga era usado como instrumento divinatório, de augúrio ─ um objeto de culto, sacerdotal. Os áugures eram oficialmente encarregados de observar e interpretar os "sinais da natureza", como o vôo dos pássaros, a fim de decifrar a vontade dos deuses.


Estas cenas pagãs denvem ter sido compostas antes de 380 d.C.porque neste ano, o imperador Teodósio proclamou o Cristianismo religião oficial do império Romano. Além da beleza das figuras, o mosaico da Igreja de Reggio Emilia chama a atenção por suas dimensões grandiosas, estilo e refinada técnica de alvenaria artesanal. Considerado uma "descoberta sensacional" ─ como qualificou Roger Ling, professor dearqueologia clássica da University of Manchester/U.K. ─ a obra será completamente restaurada e exposta em museu local.

Este editor não entende onde está mistério. Tudo bem que o Mosaico é maravilha histórica, porém cenas de pagãos pelados com o bastão na mão, e ganso [pato...] em outra mão e tudo mais... isso coisa muito comum na arte da Antiguidade; são registros da cultura sincrética da Roma imperial em seu último período. Isso, coisa de ritos orgiásticos, assim, putaria ritual mesmo [com pardon de má palavra...]. Ainda bem que isso acabou, non? Ou non? ... Olha carnaval ahê gente! Meditemos...

LORENZI, Rosella IN Discovery News ─ publicado em 03/02/2009


domingo, 8 de fevereiro de 2009

Índia: "Santos Macacos, Batman!"



Hanuman, o deus-macaco indiano em sua fantástica aparição no Ramayana, criando uma ponte entre a Índia e o Ceilão durante a guerra entre o príncipe Rama e e o demônio rakasha Ravana.


Jharkhand ─ Índia: As mortes de dois macacos, em diferentes locais do estado de Jharkhand comoveram o povo. Supersticiosos, os indianos mais simplórios ainda enxergam mensagens, presságios e "reencarnações" em acontecimentos ─ e personagens que, no Ocidente, seriam banais. No caso dos macacos, eles são respeitados por sua relação com Hanuman, o deus macaco do panteão hindu. Por isso, nos lugares em que os macacos morreram serão construídos templos!em homenagem a Hanuman. Aliás, o que não falta na Índia é "reencarnação de Hanuman".


"Em 2003, na Índia, um bebê nasceu dotado de cauda (não um caso isolado). Deram-lhe o nome de Balaji or Bajrangbali. Milhares de pessoas acorreram aos templos onde a criança era levada e para vê-la, era preciso pagar uma contribuição. Acreditava-se que a criança era a reencarnação da divindade Hanuman, o deus-macaco indiano, que aparece na epopéia do príncipe Rama, o Ramayana. A anomalia deve-se, na verdade, a uma mutação genética". [Mahajah!ck/Cabus In Sobrenatural.org]

O primeiro macaco morreu no dia 12 de janeiro. Era um dos cônjuges de um casal de macacos que morava em uma árvore Kusum [Schleichera oleosa] em frente ao templo de Durga, no vilarejo de Raghunathpur, distrito de Saraikela-Kharswan. A notícia logo se espalhou. As pessoas se reuniram, todos muito impressionados com o fato de um macaco cair de uma árvore e concordaram que o ocorrido é um perfeito "mistério" [este redator arrisca especular que o primata poderia estar doente ou velhaço [a], por exemplo; meditemos...].

Acreditando até que o macaco poderia ser a reencarnacção de Hanuman, naturalmente, a comunidade tratou de propiciar ao defunto os rituais apropriados: colocaram o macaco sobre uma plataforma de concreto e chamaram um sacerdote para conduzir o puja [ritual religioso com invocações, orações e oferendas] e queimar incensos.

Depois, saíram em procissão fúnebre até o local escolhido para o sepultamento em um terreno pertencente ao gram pradham [um líder, um homem proeminente] Baiyanath Mahto, um professor aposentado. A conselho do religioso os rituais continuaram por três dias e foi decidia a construção do templo. O vilarejo de Raghunathpur tem templos dedicados às divindades Durga e Shiva: "Já era hora de construir um templo para Hanuman", considera Baiyanath Mahto. Na Índia, um templo nunca é demais!

Incidente semelhante aconteceu em Chakulia, outro vilarejo [são pequenas cidades]. Ali, o macaco também caiu da árvore [mais mistério!?] e ficou inconsciente. Um cachorro atacou o animal, matando-o. O povo prestou reverências ao de cujus e na empolgação da comoção foi resolvido... que um templo seria construído em honra a querido deus-macaco, Hanuman.

[Este redator está juntando dinheiro para pagar a própria cremação quando hora de abotoar paletó de madeira chegar. Afinal, cremar custa mais porém dispensa família de taxa de manutenção anual de sepultura em cemitério...]


In DNA-Read The World/Índia ─ publicado em 20/01/2009