quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O Mistério Radioativo de 774 d.C.



A Anglo-Saxon Chronicle (Crônica Anglo-Saxã) menciona a aparição de um crucifixo luminoso no céu crepuscular do Hemifésrio Norte, ao Ocidente. Essa pode ser a melhor e talvez única pista histórica para ajudar os Cientistas a identificar a causa do Evento radioativo de 774 d.C..


FENÔMENOS INEXPLICÁVEIS. Em 774 d.C. algo muito estranho aconteceu com a Terra e, no entanto, não há registros históricos formais sobre o evento. Porém, existem registros naturais, geológicos, botânicos.

As árvores mais antigas, ao redor de todo o mundo guardaram em seus anéis etários a memória química desse misterioso evento. Essas árvores arcanas contam parte de uma mesma história. Todas elas possuem os núcleos de seus troncos, camadas de época (mais de 1 300 anos anos atrás) saturadas por altos níveis de carbono radioativo.

A evidência torna-se mais significativa considerando que, na Antártida, onde os núcleos de gelo também são como um diagrama cronológico que armazena a memória bioquímica de eras passadas, as camadas correspondentes 774 d.C., também apresentam um teor anormalmente alto de isótopo de berilo.

Nenhum fenômeno semelhante foi encontrado no planeta antes ou depois daquele ano, quando todo o globo foi intensamente banhado em raios gama cuja fonte é um mistério para os cientistas.

A radiação Gama é uma dos mais poderosos e (danosos para o homem) entre os tipos de radição que resultam de reações explosivas nucleares.

A alta frequência do raios Gama causam danos às células, queimaduras e diferentes procesos de adoecimento em todos os organismos vivos. É uma radiação mortal com potencial para matar suas vítimas em virtude de curta exposição, coisa deminutos ou horas.
No Espaço cósmico a radiação Gama é comum o que torna necessário que trajes e naves espaciais tenham várias camadas de material protetor.

Na Terra, o meio ambiente e os seres vivos não sofrem com a radiação porque essas energias são absorvidas naturalmente pela atmosfera. Seria necessária a incidência de uma intensa e continuada superemissão de raios Gama para que isso chegasse a afetar a vida na Terra.
E isso, de algum modo aconteceu: um fenômeno cuja origem que só pode cogitada em termos astronômicos, deve ter ocorrido, necessariamente, relativamente perto da Terra.

Não existem muitos eventos celestes capazes de liberar tamanha intensidade de radiação na superfície da Terra. Os cientistas apontam quatro possibilidades: 

1. a erupção de uma supernova nas proximidades; 
2. uma poderosa tempestade solar; 
3. a formação de um buraco negro, que é uma estrela antiga e mutante, sujeita a uma condição extrema gravidade, devora a si mesma e tudo à sua volta. Tomando a forma de um cone, cuja base larga, atrai irresistivelmente corpos celestes. Estes, sugados pela força da cratera negra, são decompostos e expulsos como energia pura pela extremidade do torvelinho; 
4. a colisão da colisão de duas estrelas de neutrons.


A colisão de estrelas e a formação de um buraco negro foram descartadas porque teriam que ocorrer a uma prximidade da terra suficiente para permitir sua observação e, mais importante, para produzir a onda de raios gama que atingiu a Terra em 774 d.C..

O mesmo argumento aplica-se à ideia da monstruosa tempestade solar que, no mínimo, tendo uma magnitude capaz de saturar a atmosfera terrestre com raios gama que marcaram as árvores. 

Um fenômeno assim, produziria um uma série de espetaculares auroras boreais em todo o mundo, espantoso o suficiente para ser fartamente registrado na crônica histórica da época. Mas, não existe nenhuma referência a um episódio como esse naquele período da Baixa Idade Média.

Até hoje (2013), os pesquisadores somente encontraram um registro, um evento astronômico em particular: a aparição de um "cricifixo" ardente, vermelho, que lampejou no céu ocidental, a oeste, em um pôr do sol do ano de 774 d.C..

A referência está na Anglo-Saxon Chronicle, um livro detalhado sobre a História anglo-Saxã. Um livro que foi preservado em inúmeras cópias e atualizado em mosteiros da Inglaterra medieval.

A possibilidade da eclosão de uma (estrela) supernova parece a mais coerente. Uma explosão desse tipo, ocorrendo nas vizinhanças do Sol, sujeita a estar encoberta por uma nuvem de poeira cósmica, não seria algo de muito chamativo e talvez não pudesse ser visto a olho nu em todos lugares do mundo.

Nesse caso, o relato de apenas um cronista sobreviveu ao esquecimento daquele crepúsculo. A cor avermelhada e a forma cruciforme podem ter se destacado porque aqueles comprimentos de onda de luz (o espectro) Não foi absorvido pela poeira cósmica.

O quê intriga os astrofísicos - geólogos e outros cientistas - é como essa forte onda raios Gama, que marcou os anéis da madeira das árvores antigas e o gelo da Antártida poderia ter marcado, imperceptivelmente, também os homens e outros animais.

E o quê preocupa os astrofísicos é que - tenha sido lá o que for que tenha dado origem à overdose de raios Gama - tal evento não seja cíclico e sim único, aleatório, eventual, como os registros históricos parecem indicar.

Em 774 d.C., um banho radioativo Gama poderia passar desapercebido da população mundial. Mas, atualmente, um episódio desse tipo seria desastroso, um inconveniente enorme rapidamente percebido.

Porque a Civilização globalizada depende de satélites que seriam imediatamente desativados e irreparavelmente danificados pela exposição àquela radiação. Significa um apagão completo de todos os meios de comunicação de massa. A desativação da transmissão de todas informações que sustentam, a cada segundo, a economia de mercado, de compra e venda de produtos e serviços.

Porém, mesmo considerando o mistério radioativo de 774 d.C. como um fato singular, não cíclico, o que aconteceu com as árvores faz pensar sobre o quê pode ter acontecido aos homens e jamais foi notado. Meditemos...

FONTE: Catholic monks recorded clue to ancient radioactive mystery
CATHOLIC ONINE, publicado em 28/01/2012.
[http://www.catholic.org/technology/story.php?id=49483]

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Espírito da Morte Súbita

BATIBAT. Filipinas, espírito demoníaco morador das árvores.

Os sonhos são um enigma psiquiátrico. Apesar do avanço da ciência sobre as funções do sono, os sonhos, sua lógica e sua relação com a memória continuam sendo um mistério.

Atualmente, não se sabe muito mais do que sabiam os Sumérios que, na Mesopotâmia Antiga, começaram a narrar seus sonhos há cinco mil anos atrás.

Os relatos de sonhos, seu teor, seus significados continuam fugindo à sistematização da Ciência. Os sonhos parecem, vividamente, ser muitas coisas: um processamento aparentemente caótico das experiências e percepções vivenciadas em estado de vigília. Uma mistura de presente, passado, desejo e repulsa; de conhecidos estranhos.

Alguns ocultistas consideram o sono sem sonhos um estado bendito de inconsciência reparadora. Reflete a mente despreocupada. É o chamado Sono dos Primeiros Atlantes.

Os sonhos seriam, portanto, um distúrbio próprio da mente sobrecarregada de preocupações, medos, expectativas e frustrações.

Alguns sonhos são tão intensamente reais que o sonhador acredita estar vivendo, para o bem e para o mal, uma determinada situação. 

O sentimento de realidade é tão forte que manifesta-se no corpo físico. Eis porque muitas pessoas falam dormindo, riem, choram, resmungam, gritam ou gopeiam o ar. A interação do sonhador com o sonho torna-se uma experiência verdadeira. 

Quando o sonho envolve a iminência de morte do sonhador ou a química do extremo medo, como a queda em um abismo, em geral, entra em ação um mecanismo de defesa orgânico: a mente acorda antes que o corpo venha a reagir como se estivesse, de fato, sujeito à queda fatal. 

Porque morrer sonhando pode resultar em morte real por um colapso do sistema nervoso ou seja, o susto mata a vítima. 

O natural é acordar antes mas por razões que a ciência não explica, casos mais ou menos raros de morte súbita durante o sono, cujas vítimas são homens jovens e saudáveis, acontecem todos os anos.

Os médicos acreditam que o distúrbio envolve ritmos cardíacos irregulares e fibrilação ventricular mas as vítimas não têm doença prévia nem problemas estruturais no coração.

A causa da Síndrome da Morte Súbita Inesperada Noturna e os fatores de risco eventualmente significativos nas ocorrências são um mistério para a medicina. Na Tailândia, 230 casos desse tipo de morte, vitimando homens jovens e sadios ocorreram em um período de oito anos.

Nas Filipinas, a Síndrome - ali conhecida como bagungot, manifesta-se mais gravemente: mata 43 homens a cada 100 mil homens por ano.

A tradição popular atribui essas mortes aos ataques de um agente sobrenatural: os batibats, espíritos demoníacos moradores das árvores. 

Quando uma árvore é cortada o demônio vai junto com a madeira e poderá assombrar uma casa ou um poste feito dessa madeira. 

Ao se tornar visível, geralmente toma a forma de uma mulher adulta e gorda. Ela age prioritariamente contra os homens, sentando-se sobre o peito de suas vítimas, sufocando-as até a morte.

No Laos, para o povo Hmong, o espírito maligno associado a esse tipo de morte é chamado tsuam dab, também lá, tem a forma de uma mulher. Para evitá-la, os homens disfarçam-se de mulher vestindo roupas femininas quando vão dormir na tentativa de confundir o espírito.

Essa idéia do espírito maléfico que mata sufocando as pessoas durante o sono parece ser uma crença universal. No Brasil existem ao menos duas versões dessa entidade: a versão indígena pós-catequese, Jurupari e a colonial-rural Pisadeira.

Sobre esse tipo de espírito do pesadelo, escreve Câmara Cascudo* :

Pisadeira. É o pesadelo, personificado em uma velha ou um velho. É a nocturna oppressio romana, a opressão noturna [atribuida à intervenção] maléfica de um íncubo, demônio ou espírito perverso. 

Para quase todos os povos o pesadelo era causado por um gigante ou um anão, um mulher ou um homem horrendos que, aproveitando o sono, sentava-se sobre o estômago do adormecido e oprimia-lhe o tórax, dificultando a respiração.

[Antes da colonização os indígenas brasileiros acreditararam que o pesadelo era] ...uma velha que os visitava com seu cortejo de agonias indizíveis. Chamavam-lhe os tupis Kerepiiua. Durante a colonização, no processo de catequese, os jesuítas deram a Jurupari o papel de espírito do mau, demônio da noite]. 

* CAMARA CASCUDO, Luis da. Dicionário do Folclore Brasileiro, p 521. São Paulo: Global, 2001.

FONTE
Stranger Than Fiction: A Real "Dream Killer" Claims Scores of Lives Every Year.
REEL-Z, publicado em 29/01/2012.
[Stranger Than Fiction: A Real "Dream Killer" Claims Scores of Lives Every Year ]

"Fantasma da Viúva" Ataca na Tailândia: 10 Mortos


TAILANDIA. No nordeste da Tailândia, na pequena aldeia (bairro - Tambon) de Tha Sawang, no distrito (cidade) de Mueang Surin (na província, estado de Surin), uma... Entidade Viva Não Identificada (que este editor chamaria de uma ULE - unidentified Live Entity) está aterrorizando os moradores, perpetrando ataques paranormais,  matando pessoas. 

Já somam 10 os mortos pelo "Fantasma da Viúva". De acordo com o Bangkok Post, a necropsia forense revelou que todas as vítimas, homens saudáveis, sem traço de qualquer doença, morreram de insuficiência respiratória. 
 
Os aldeões contrataram os serviços de um (a) medium (espírita) para investigar o fenômeno. Este (ou esta) medium diagnosticou um caso de phi mae mai ou síndrome da Morte Súbita - lai thai, causado pela ação "Fantasma da Viúva". Significa que há um fantasma asfixiando essas vítimas. 

Como medida de combate ao fantasma, o medium recomendou aos residentes daquele bairro pendurar uma camisa vermelha do lado de fora das casas. Alertou, ainda, que o espírito tem preferência por filhos únicos varões mas, isso não é uma regra.

As camisas vermelhas suscitaram boatos de que toda essa movimentação paranormal é manobra política de um grupo de oposição ao governo conhecido como Camisa Vermelha: é a Frente Unida Para a Democracia contra a Ditadura (UDD). Os governistas são os Camisa Amarela, da Aliança do Povo Para a Democracia (PAD), no poder desde o golpe militar de 19 de setembro de 2006. 

Indiferente à querela política, o povo - que pendurou as camisas vermelhas em suas portas - deseja apenas escapar da maldição do Fantasma da Viúva. Um morador de Tha Sawang, 61 anos - comentou:  

Eu pendurei a camisa vermelha não por causa de meus pontos de vista políticos mas é porque estou preocupado com a segurança de meu sobrinho. Eu não acredito necessariamente na história mas tomo precauções...

Na tradição folclórica tailandesa, os phi mae mai são espíritos femininos. Viúvas jovens que, por sua vez, também morreram de morte prematura e violenta. 

Esses espíritos ficam presos ao mundo por desejo sexual e à noite vagam entre as casas de um povoado, de uma cidade, em busca de homens jovens que tomam por seus maridos e a quem assaltam sexualmente, exaurindo-os ou sufocando-os até a morte. 

Mas, esse recurso às camisas vermelhas é um elemento estranho à tradição. O remédio, segundo estudos acadêmicos, é outro e muito lógico. O fantasma ataca à noite, na cama, quando os homens vão dormir. 

Então, o truque é enganar o fantasma: o homem deve travestir-se mulher, ir dormir vestido com roupas femininas, usando batom e até as unhas pintadas. Vale tudo para a caracterização ser eficiente. 

Além disso, o que é colocado na frente das casas não são camisas vermelhas mas, falos, pênis esculpidos em madeira ou outro material. Outra medida para desviar a atenção da fantasma: talvez ela se contente com a "prótese"... *

* (Suwannā SATHÃ'ÃNAN, Suwana SATHA-ANAND. Women's Studies in Thailand: Power, Knowledge, and Justice. Ewha Womans University Press, 2004 - p 200 - [http://books.google.com.br/books?id=346kE4ff9IgC&dq=%22mae+mai%22&source=gbs_navlinks_s]) 

Sendo assim, esse ou essa medium parece mesmo tendenciosa (o) aplicando esse feitiço das camisas vermelhas. Meditemos...

FONTE 
Red shirts keep 'widow ghost' away.
BANGKOK POST, publicado em 17/01/2013.
[http://www.bangkokpost.com/news/local/331297/red-shirts-keep-ghost-away]

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

ARQUEOLOGIA. A Besta de Pedra de Chengdu




CHINA. na Cidade de Chengdu, província de Sichuan, em 09 de janeiro de 2013 arqueólogos apresentaram, ofcicialmente, A Besta de Pedra.

A peça, datada em 2 mil anos, anterior à dinastia Han Oriental, foi encontrada em escavação arqueológica. No mesmo local, foram descobertas numerosas peças de cerâmica decorada.


Pesando cerca de 8 toneladas, a Besta é um animal de pedra robusto (lembra um hipopótamo), costas largas, coxas redondas, cabeça longa. O corpo é decorado com imagens que parecem ser nuvens.

FONTE: Desentierran “bestia” misteriosa en Chengdu.
PEOPLE/CHINA-spanish, publicado em 10/01/2013. 
[http://spanish.people.com.cn/31616/8087426.html].